Agressão a Ministro do STF na Itália: PF identifica agressores brasileiros

Luiz Antônio
Tempo de Leitura 3 min

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, foi hostilizado e teve seu filho agredido no aeroporto de Roma na noite de sexta-feira (14).

A Polícia Federal já identificou os três agressores, todos brasileiros, e abriu um inquérito para investigar o caso. Ministros, senadores e deputados manifestaram solidariedade a Alexandre de Moraes.

Alexandre de Moraes estava na Itália para dar uma palestra na Universidade de Siena. Enquanto estava no aeroporto de Roma na sexta-feira à noite, ele foi alvo de agressões. Seu filho, que o acompanhava na viagem, também foi agredido por um dos envolvidos.

A Polícia Federal identificou os agressores como Andréia Mantovani, uma mulher, Roberto Mantovani Filho, empresário do interior de São Paulo, e Alex Zanatta, ambos homens. A ação começou quando Andréia Mantovani chamou Moraes de “bandido, comunista e comprado”. Em seguida, Roberto Mantovani Filho gritou e agrediu fisicamente o filho do ministro, chegando a acertar o rosto do rapaz, fazendo com que seus óculos caíssem no chão.

Após a agressão, Roberto, Andréia e Alex Zanatta continuaram com os xingamentos. Todos os envolvidos foram abordados pela Polícia Federal ao desembarcarem no Brasil, após serem identificados por reconhecimento facial.

No sábado, o adido da Polícia Federal em Roma solicitou ajuda à polícia italiana para obter mais informações sobre o caso. Um acordo de cooperação internacional permite que a PF solicite até mesmo as imagens das câmeras do aeroporto.

De acordo com o código penal, os crimes cometidos por brasileiros no exterior estão sujeitos à lei brasileira. Neste sábado, a PF instaurou um inquérito para apurar o caso, e os envolvidos podem responder por agressão, ameaça, injúria e difamação.

A ação contra o ministro Alexandre de Moraes e sua família foi repudiada por autoridades brasileiras, que prestaram solidariedade. Diversos políticos se manifestaram nas redes sociais, condenando a agressão e o comportamento extremista.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o presidente da Câmara, Arthur Lira, além de outros políticos, demonstraram solidariedade ao ministro e sua família, enfatizando a importância do respeito às autoridades e à democracia. O senador Sergio Moro também expressou sua solidariedade, afirmando que nada justifica ataques pessoais agressivos contra ministros do STF ou seus familiares.

O caso está sendo tratado com seriedade pelas autoridades brasileiras, e espera-se que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados perante a Justiça.

Compartilhe este artigo
Deixe seu comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *