O sorriso radiante presente em fotos e vídeos não reflete a atual situação financeira de Cafu.
Fora dos campos, o lendário capitão do penta, conhecido por suas habilidades como lateral-direito e até mesmo como atacante, enfrenta desafios nos negócios que empreendeu.
Atualmente, ele se encontra endividado com instituições financeiras, bancos e pendências fiscais municipais, o que o levou a enfrentar a possibilidade de perder sua mansão avaliada em R$ 27 milhões, onde reside. Além disso, imóveis estão sob penhora e milhões de reais em contas bancárias foram bloqueados devido à falta de pagamento.
Além das dificuldades decorrentes de empréstimos, Cafu também foi envolvido em um suposto esquema de pirâmide, tendo tido R$ 3 milhões bloqueados em 2020 por ordem judicial.
Nesse contexto, seus bens móveis e imóveis foram também bloqueados em uma ação civil por danos morais e materiais. Segundo o juiz da 4ª Vara Cível de Goiânia na época, o ex-jogador e outros empresários estariam ligados a uma pirâmide financeira por meio da empresa Arbcrypto, da qual Cafu era garoto-propaganda. Alegava-se que os clientes teriam a promessa de rendimentos de até 2,5% ao dia em bitcoins. Cafu negou envolvimento e afirmou ter sido lesado pelo esquema.
Em setembro de 2022, Cafu perdeu um sobrado em São Paulo, na região do Morumbi, em um leilão judicial que arrematou o imóvel por R$ 333 mil. Tentativas de reversão da situação não tiveram sucesso, resultando na perda do imóvel devido a uma dívida de R$ 11 milhões.
Posteriormente, em dezembro do mesmo ano, o ex-jogador recebeu uma ordem de despejo da mansão em Alphaville. O motivo foi uma ação judicial movida por empresários que emprestaram R$ 1 milhão a Cafu em 2017 para investir em sua empresa de agenciamento esportivo. Apesar de contestar os juros considerados abusivos, Cafu conseguiu reverter a ordem de despejo por meio de liminares.
Em janeiro deste ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo ordenou a penhora de R$ 6,8 milhões das contas bancárias de Cafu devido a uma dívida de IPTU relacionada a outra casa que possuía em Alphaville. Cafu alegou não ser responsável pela dívida, pois havia vendido o imóvel em 2014, mas não foi efetuada a devida transferência para os novos proprietários. Embora tenha concordado em parcelar os débitos do imposto, Cafu não cumpriu com o acordo, levando à penhora.
A mansão de 3 mil m² em Alphaville também apresenta pendências de IPTU, somando aproximadamente R$ 43 mil em dívidas municipais.