Taís Araujo participa de campanha contra assédio e compartilha histórias pessoais

Ana Priscila
Ana Priscila
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Taís Araujo se juntou a uma ação na Cinelândia, no Rio de Janeiro, para conscientizar sobre o assédio em locais públicos e privados. A atriz compartilhou que já passou por situações de assédio das quais não percebeu na hora, e que foi necessário se informar e discutir o tema para compreender e se reeducar.

Ela enfatizou a importância de abordar o assédio, pois é um problema constante. A ação, uma parceria entre o Grupo L’Oréal Brasil e a Prefeitura do Rio de Janeiro, ergueu cem estátuas de tamanho real, com 88 delas pintadas de laranja para representar a porcentagem de mulheres que já enfrentaram assédio em suas vidas. Taís Araujo e Joyce Trindade, secretária de Direitos das Mulheres do Rio, participaram do evento.

Durante seu discurso, Taís revelou que compreendeu as situações de assédio que enfrentou após discutir o assunto e ouvir depoimentos de outras pessoas. Sobre isso, a atriz afirmou:

Não estamos falando apenas de assédio sexual ou importunação, há muitos tipos. Eu percebi que fui vítima de assédio ao ouvir e falar sobre o assunto, e perceber que me encaixava em 100% das situações. Passei por todos os tipos de assédio sem perceber. A sociedade normalizou esses comportamentos. Discutir isso é uma oportunidade de reeducação e de criar um mundo mais seguro.

Taís Araujo já havia mencionado situações de assédio em entrevistas anteriores, embora sem entrar em muitos detalhes.

A atriz, mãe de João, de 11 anos, e Maria, de 8, compartilhou que também aborda o tema em casa, mas enfatiza que precisa se reeducar antes de educar seus filhos. Ela reconhece a presença do machismo e racismo na educação que recebeu, e busca estar consciente de suas atitudes e pensamentos.

Taís ressalta que homens aliados têm um papel fundamental em combater o assédio contra as mulheres. Ela destaca que, para os homens, o mundo é muito mais seguro, enquanto as mulheres vivenciam medo e riscos.

A atriz também fornece informações sobre como as mulheres podem denunciar violência. Ela menciona o número 180, a Central de Atendimento à Mulher, que funciona 24 horas por dia e oferece suporte para denúncias e encaminhamento para proteção e auxílio psicológico. Além disso, mulheres vítimas de estupro podem buscar hospitais de referência para atendimento e apoio médico e psicológico. A denúncia também pode ser feita em delegacias especializadas em atendimento a mulheres ou em delegacias comuns.

Nota: Este é um resumo reescrito da reportagem original. Para acessar a versão completa da reportagem original no site da UOL Splash, por favor, visite o site diretamente.

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