A primeira fase do Drex, a moeda virtual equivalente ao real proposta pelo Banco Central, foi adiada para maio de 2024, representando um atraso de três meses em relação ao cronograma original. A demora na inclusão de participantes e questões relacionadas à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foram os principais fatores para esse adiamento, conforme explicou Fabio Araujo, coordenador da iniciativa do Banco Central.
A implementação está ocorrendo de forma mais lenta do que o planejado devido aos desafios associados à preservação da privacidade, que se mostrou um aspecto complexo no desenvolvimento da solução tecnológica.
O BC escolheu a plataforma Hyperledger Besu em março para realizar testes com diferentes tipos de ativos. No mês de junho, foram selecionados 16 consórcios para participar do projeto piloto do Drex, responsáveis por construir os sistemas que se integrarão ao Hyperledger Besu e desenvolverão produtos financeiros e soluções tecnológicas.
A conexão desses consórcios à plataforma tem apresentado atrasos devido aos desafios na escolha da tecnologia de proteção da privacidade. O processo ainda não atingiu a maturidade adequada para cumprir os requisitos da LGPD, o que levou ao ajuste do cronograma para garantir a realização dos testes de privacidade de forma apropriada até maio de 2024.