A revista norte-americana Revolver dedicou sua edição atual a um mergulho profundo na história do Slipknot, uma das bandas mais icônicas do heavy metal. O destaque desta edição especial é a celebração dos 25 anos de lançamento do primeiro álbum da banda, um marco que redefiniu o gênero e lançou o Slipknot ao estrelato mundial. Nesta ocasião, a revista conversou com três membros-chave da banda: Shawn “Clown” Crahan, Jim Root e Corey Taylor.
Quando o assunto voltou-se para o presente e futuro do Slipknot, Eloy Casagrande, o talentoso baterista brasileiro, foi um ponto central da conversa. Desde sua entrada na banda, Eloy tem impressionado não apenas os fãs, mas também seus próprios colegas de banda.
Jim Root, guitarrista do Slipknot, compartilhou suas impressões sobre Eloy, destacando como sua presença revitalizou a dinâmica da banda. “Eloy me inspira a querer ser um músico melhor”, disse Root. Ele revelou que já estão trabalhando em novas músicas com o baterista, mostrando que a influência de Eloy vai muito além de seu desempenho técnico.
O sempre enigmático Shawn “Clown” Crahan também foi categórico em relação ao futuro do Slipknot. Ele garantiu aos fãs que haverá novas músicas mais cedo do que o esperado. Em suas próprias palavras: “Uma coisa que posso dizer é: sempre haverá músicas novas do Slipknot. (…) Você terá música muito em breve”.
A promessa de Crahan não é apenas um alívio para os fãs ávidos por novidades, mas também um indicativo de que o Slipknot continua a inovar e a evoluir, sem perder o vigor que os colocou no topo do cenário musical.
Jim Root foi além, refletindo sobre a trajetória do Slipknot desde seus primórdios até os dias atuais. Ele relembrou com nostalgia o primeiro show da nova formação da banda no Pappy & Harriet’s em abril deste ano, um evento íntimo que trouxe de volta memórias dos primeiros dias da banda.
Ele comentou: “Cara, foi tão épico. Eu nem me lembro da última vez em que tocamos um set completo para 200 ou 300 pessoas”. Root enfatizou como essas experiências mais pessoais renovam a sensação de camaradagem entre os membros da banda, algo que ele acredita ser fundamental para manter a chama do Slipknot acesa.
Quando questionado sobre como Eloy Casagrande está se adaptando ao Slipknot, Root não economizou elogios. “Ele é um cara super legal. Ele é muito quieto, mas simplesmente vive, come e respira bateria”, afirmou Root. Ele compartilhou uma anedota reveladora sobre a dedicação de Eloy: durante uma pausa entre festivais, Eloy preferiu dormir no estúdio caseiro de Root, próximo ao seu kit de bateria, e às sete da manhã já estava praticando.
Essa anedota destaca não apenas a paixão de Eloy pela música, mas também seu compromisso inabalável com a excelência, características que têm um impacto profundo em seus colegas de banda.
Jim Root também mencionou que a banda já está começando a trabalhar em novas músicas com Eloy. Durante a pandemia, o Slipknot acumulou uma série de ideias e composições que agora estão sendo revisitadas e refinadas com a contribuição única de Eloy.
“Vamos tentar um tempo juntos onde todos nós possamos estar no mesmo lugar, e entrar em uma sala e apenas tocar como uma banda e compor – como a forma como o ‘Iowa’ foi feito, ou mesmo o nosso primeiro álbum”, explicou Root, sugerindo um retorno às raízes colaborativas da banda.
Com a presença inspiradora de Eloy Casagrande e a contínua determinação de seus membros fundadores, o Slipknot está posicionado não apenas para comemorar seu passado glorioso, mas também para forjar um futuro igualmente brilhante. A promessa de novas músicas e a energia renovada que Eloy traz para a banda são sinais claros de que os próximos anos serão tão impactantes quanto os últimos 25.
Para aqueles que estão ansiosos para ouvir as próximas criações do Slipknot, a mensagem de Jim Root e Shawn Crahan é clara: fiquem atentos, pois o melhor ainda está por vir.