Em meio a uma crise econômica, a renomada rede Centauro fechou suas lojas e divulgou um comunicado oficial.
A Centauro, maior varejista de esportes da América Latina, anunciou o fechamento de várias de suas grandes lojas em resposta aos desafios econômicos. Sua declaração recente lançou luz sobre a lógica por trás dessa decisão.
Devido à atual desaceleração econômica global, a conhecida gigante do varejo esportivo Centauro teve que fechar 10 de suas lojas. A empresa, que é popular entre entusiastas de esportes e consumidores, foi significativamente impactada pela recessão.
De acordo com o portal “Bloomberg Línea”, a Centauro, principal varejista de artigos esportivos da América Latina, optou por fechar dez de suas lojas físicas em janeiro para reduzir despesas e maximizar lucros em meio à desaceleração econômica e alta nas taxas de juros.
Ainda segundo informações do portal “Bloomberg Línea”, o Grupo SBF, que é responsável pela Centauro e distribuidor da marca Nike em território brasileiro, comentou a decisão e em nota, declarou dizendo:
“A Centauro confirma que fechou, em janeiro, as suas lojas no Bourbon Country e Bourbon Wallig em Porto Alegre, assim como outras oito lojas no Brasil no período. Essas lojas tinham um modelo antigo e apresentavam um desempenho pós-pandemia subótimo” disse em nota, e continuou dizendo:
“Revisar a estratégia de posicionamento nas regiões onde está presente e a rentabilidade individual de cada loja é um movimento natural no varejo”, de acordo com a nota do Grupo SBF sobre a empresa, atualmente não há planos para fechamentos adicionais no futuro próximo.
Destaca-se a expressiva queda do valor bolsista da empresa, que caiu 60% no último ano. Surpreendentemente, o declínio deste ano representa uma queda de 30%.
As Americanas faliu?
O Grupo SBF, que supervisiona a Centauro e cuida da distribuição da marca Nike no Brasil, não está sozinho em suas lutas. Outros varejistas poderosos como Marisa, Tok&Stok e Americanas também enfrentaram desafios devido à economia lenta do país e às taxas de juros exorbitantes.
Para se manter à tona, a Americanas recorreu à Justiça, entrando com um pedido de recuperação judicial e admitindo uma dívida de 43 bilhões de reais. A medida visava garantir que suas operações permanecessem à tona, preservando seu caixa e permitindo que negociassem com os credores.
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