A Polícia Federal (PF) concluiu a perícia nas joias presenteadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro pelo governo da Arábia Saudita, que foram apreendidas pela Receita Federal, e determinou um valor de R$ 5,1 milhões para o conjunto. Essa informação foi divulgada pelo portal g1.
Os peritos da PF analisaram mais de duas mil pedras, incluindo o ouro presente nas peças, e confirmaram sua autenticidade.
Um perito foi até a loja da marca das joias, a Chopard, em Genebra, na Suíça, para avaliar o “valor artístico” das mercadorias. O conjunto incluía um colar de ouro branco com pingentes cravejados de diamantes, uma caixa de couro contendo os itens, além de um par de brincos, um anel e um relógio de pulso, todos feitos de ouro e pedras preciosas.
Quando o caso das joias sauditas veio à tona, em março de 2023, por meio do jornal O Estado de S. Paulo, estimava-se inicialmente que o conjunto tinha um valor aproximado de 3 milhões de euros, o equivalente a cerca de R$ 16,5 milhões, três vezes mais do que o valor determinado pela PF.
A estimativa preliminar feita pela própria Polícia Federal situava o valor do conjunto em US$ 1 milhão, aproximadamente R$ 4,9 milhões.
Em outubro de 2021, durante uma viagem oficial do então presidente Jair Bolsonaro à Arábia Saudita, o governo brasileiro tentou trazer ilegalmente ao país joias de diamante avaliadas em cerca de 3 milhões de euros, equivalentes a R$ 16,5 milhões. A informação foi revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
O colar, o anel, o relógio e o par de brincos foram presentes oferecidos pelo governo saudita à então primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Esses itens foram apreendidos no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, na mochila do militar Marcos André dos Santos Soeiro, assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.