Durante um feriado muçulmano, o Aid al-Adha, o manifestante, identificado como Salwan Momika, um iraquiano de 37 anos que vive na Suécia, realizou sua ação contra o islamismo.
O protesto foi autorizado pelas autoridades, mas posteriormente a polícia anunciou que irá processar o homem por incitação ao ódio. O evento ocorreu sem incidentes, com mais de 100 pessoas, entre pedestres, curiosos e jornalistas, testemunhando a cena.
No documento em que solicitou a autorização para o protesto, Momika afirmou que desejava “expressar sua opinião sobre o Alcorão”. Durante o ato, ele pisou no livro sagrado muçulmano e inseriu fatias de bacon entre as páginas (considerando que, de acordo com a religião islâmica, os fiéis não podem consumir carne de porco), além de queimar algumas folhas do livro.
O protesto causou controvérsia e a ação do manifestante foi considerada ofensiva por muitos, levando à abertura de um processo policial por incitação ao ódio. Essa ação provocou debates sobre a liberdade de expressão, o respeito religioso e os limites aceitáveis para a manifestação de opiniões.