O pedido foi protocolado junto ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) em um Procedimento Investigatório Criminal, no qual a deputada atribui ao líder evangélico os crimes de incitação e homotransfobia.
Erika ressaltou a gravidade das declarações de Valadão, independentemente do contexto em que foram ditas, destacando a preocupação diante do alto índice de violência e assassinatos contra pessoas LGBTQIA+ no Brasil. A parlamentar enfatizou a necessidade de uma posição institucional por parte da Justiça brasileira diante das declarações repetidamente LGBTfóbicas feitas pelo pastor, que instiga seus seguidores a sentirem e expressarem ódio contra representantes da comunidade LGBTQIA+.
Além do pedido de prisão, a deputada solicitou a retirada das declarações homotransfóbicas das redes sociais, considerando o caráter criminoso evidente do conteúdo. No culto intitulado “Teoria da conspiração”, Valadão declarou repetidamente que se Deus pudesse, ele mataria os LGBTQIA+ e enfatizou para os fiéis que a responsabilidade agora está com eles.
Erika afirmou que Valadão continuamente prega violência e intolerância contra pessoas já vulneráveis, e que dessa vez ele foi além, incentivando diretamente os evangélicos a matarem pessoas da comunidade LGBT. A deputada destacou que isso não pode ficar impune, pois não se trata de liberdade de expressão, mas sim de crimes repetidos, agora com evidentes tons de crueldade.