Se você ainda não tem certeza sobre o Real Digital, fique atento, pois este artigo visa abordar as questões críticas em torno da moeda e esclarecer quaisquer dúvidas.
O Real Digital, uma moeda inovadora introduzida pelo Banco Central do Brasil (BC), provavelmente despertou seu interesse.
Vale lembrar que essa moeda tem potencial para entrar para a história em escala mundial, já que o Brasil deve estar entre as primeiras nações com uma moeda exclusiva nesse ramo. Apesar dos equívocos comuns, a moeda Digital não é classificado como uma criptomoeda.
Este artigo visa esclarecer as razões por trás dessa distinção. Para começar, devemos destacar a principal distinção entre Real Digital e criptomoedas, que é a questão da regulamentação.
Ao contrário das criptomoedas que são produzidas por mineradores e não estão vinculadas à regulamentação do governo estadual, o Real Digital estará sujeito à regulamentação e fiscalização do BC, semelhante à moeda convencional.
Características do Real Digital
A Real Digital se diferencia das criptomoedas como Bitcoin ou Ethereum não só por regularizar a moeda nacional, mas também por possuir dois atributos distintos:
- O rótulo “Real Digital” foi atribuído ao modelo atacadista de pagamentos digitais, voltado especificamente para transações entre o BC e os bancos autorizados.
- Real Tokenized é a versão criada para fins de varejo e só pode ser emitida pelo mercado para consumo direto do usuário final.
Além disso, o valor do Real Digital permanecerá constante em R$ 1, imune às oscilações dos índices de inflação.
Por exemplo, Arthur Igreja, especialista em Tecnologia e Inovação, revelou ao portal Uol que o Brasil pode adotar em breve uma prática já predominante na Califórnia. Lá, os cidadãos são autorizados a tokenizar os documentos de seus carros, permitindo que eles transfiram a propriedade de forma autônoma sem a ajuda de um despachante.
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