O deputado federal Hélio Lopes (PL-RJ), um aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), propôs a criação do “Dia da Facada Nunca Mais” para marcar a data em que o ex-presidente foi alvo de um ataque durante um ato de campanha em 2018.
O que aconteceu
Hélio Lopes argumenta que essa data serviria para conscientizar as pessoas sobre a importância do respeito à integridade dos políticos. O deputado propõe que no dia 6 de setembro sejam realizadas atividades educativas, campanhas, palestras, debates, seminários e oficinas, com foco no fortalecimento da democracia e no combate à violência política.
O parlamentar mencionou não apenas o ataque a Jair Bolsonaro, mas também os ataques a Carlos Lacerda e o assassinato de Celso Daniel. Segundo ele, é fundamental que o Congresso Nacional reconheça a importância desse tema e estabeleça um dia dedicado a promover o debate e o conhecimento histórico dos acontecimentos violentos que ocorreram na política brasileira.
Bolsonaro foi esfaqueado em Juiz de Fora Em 2018, quando era candidato à presidência, Jair Bolsonaro foi alvo de um ataque a faca em Juiz de Fora (MG). Desde o ocorrido, a Polícia Federal conduziu pelo menos dois inquéritos para investigar as circunstâncias do crime, com especial ênfase na busca pelo mandante por trás da ação perpetrada pelo pedreiro Adélio Bispo.
No primeiro inquérito, não foram encontrados indícios de que Adélio tenha agido sob ordens de terceiros ou de algum grupo. O segundo inquérito também concluiu que o autor da facada agiu de forma independente, sem envolvimento de “agremiações partidárias, facções criminosas, grupos terroristas ou mesmo paramilitares em qualquer etapa do crime (planejamento, preparação e execução)”.
Adélio foi absolvido pela Justiça em junho de 2019 do ataque contra Bolsonaro, sendo considerado inimputável, ou seja, incapaz de responder legalmente pelos atos que cometeu.