A Americanas apresentou novas provas à Justiça que sugerem que a antiga diretoria da empresa omitia informações sobre uma fraude financeira. Segundo a varejista, uma planilha apresentada pela antiga diretoria ao Comitê Financeiro em novembro de 2022 indicava um grau de endividamento financeiro de R$ 17,252 bilhões.
No entanto, quando o escândalo foi revelado após as declarações de Sergio Rial, que assumiu a empresa, a dívida total foi estimada em R$ 40 bilhões.
A Americanas alega que os membros do Conselho de Administração e dos Comitês de Assessoramento baseavam suas decisões nas informações fornecidas pela diretoria, sem indícios de que as informações fossem falsas na época.
A Justiça de São Paulo havia suspendido o processo de antecipação de provas solicitado pelo Bradesco na semana passada. A Americanas afirma que o processo é uma investigação incompleta e parcial, permitindo que o Bradesco crie factoides e lance-os ao público.
A varejista também alega que, desde a apresentação de provas à CPI há mais de três meses, nenhum dos ex-diretores acusados de participação na fraude apresentou contraprovas para invalidar as acusações.
Até o momento, o Bradesco não se manifestou sobre as novas provas apresentadas pela Americanas.
Americanas apresenta novas provas à justiça sobre omissões da antiga diretoria em caso de fraude
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