De janeiro a junho deste ano, o Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian revelou que o Brasil enfrentou 4.818.533 casos de golpes, ocorrendo um a cada três segundos. Esse levantamento considera as tentativas de fraude registradas pela empresa, abrangendo verificação de documentos (análise de identificação), biometria facial, checagem cadastral e roubo de identidade.
O novo programa da Serasa Experian, intitulado “Fraudômetro”, estreou em junho, sendo o primeiro contador em tempo real de tentativas de fraude no país. Com uma metodologia atualizada, abrange uma gama mais ampla de tentativas de fraude, proporcionando uma visão mais precisa dos riscos enfrentados por empresas e consumidores. Embora não haja uma solução infalível para evitar a ação de criminosos, uma abordagem estratégica de proteção em várias camadas pode dificultar suas atividades fraudulentas.
O setor mais atingido pelas tentativas de fraude no primeiro semestre foi o de “Bancos e Cartões”, representando 45,5% dos casos, seguido por “Serviços” (31,1%) e “Financeiras” (17,7%). Os setores “Varejo” e “Telefonia” encerraram o ranking, respondendo por 3,8% e 1,5% das tentativas, respectivamente.
As tentativas de fraude têm como alvo preferencial os consumidores entre 36 e 50 anos, totalizando 35,8% dos casos.
Os fraudadores têm como alvo as regiões Sudeste e Sul do Brasil, que concentram mais transações financeiras. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais lideraram o ranking de registros de tentativas de fraude entre janeiro e junho. Os estados do Sul também foram altamente visados.
A média anual registrou 3.721 tentativas de fraude por cada milhão de habitantes no Brasil, de acordo com o Indicador da Serasa Experian. O Distrito Federal apresentou o maior número de tentativas (6.088), enquanto o Maranhão teve o menor número (1.603).
Para evitar fraudes, a Serasa Experian oferece dicas para consumidores e empresas:
Consumidores:
- Mantenha documentos, celular e cartões seguros com senhas fortes.
- Desconfie de ofertas muito baratas, especialmente via e-mails, SMS ou sites falsos.
- Cuidado com links e arquivos compartilhados em redes sociais.
- Cadastre chaves Pix apenas nos canais oficiais dos bancos.
- Não compartilhe senhas ou códigos fora dos canais oficiais.
- Verifique a identidade de amigos ou parentes antes de fazer transferências.
- Inclua informações pessoais apenas em ambientes seguros.
- Monitore seu CPF regularmente.
Empresas:
- Invista em soluções antifraude e tecnologias para proporcionar segurança ao cliente.
- Utilize plataformas de pagamento online confiáveis.
- Analise compras de alto valor e entre em contato com o cliente para confirmar.
- Mantenha um cadastro atualizado dos consumidores.
- Avalie o perfil do cliente para avaliar riscos.