Fim da novela: a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) oficializou nesta terça-feira (data fictícia) a contratação de Carlo Ancelotti como novo técnico da Seleção Brasileira. O experiente treinador italiano deixa o comando do Real Madrid para assumir a missão de recolocar o Brasil no caminho das vitórias e da confiança, faltando apenas um ano para a próxima Copa do Mundo.
Aos 65 anos, Ancelotti será o primeiro europeu a comandar a seleção em mais de 60 anos. Ele chega com a credencial de ser o técnico mais vitorioso da história da Champions League e com a missão de reerguer uma equipe que teve um ciclo conturbado, marcado por eliminações precoces e instabilidade no comando técnico.
O italiano assume o posto deixado por Dorival Júnior, demitido em março após a derrota para a Argentina, em pleno Maracanã, pelas Eliminatórias. A sequência de resultados ruins e a falta de consistência em campo aceleraram a decisão da CBF de apostar em um nome estrangeiro — e vencedor.
Ancelotti já desembarca no Brasil na próxima semana para iniciar os trabalhos. Seu contrato vai até o fim da Copa do Mundo de 2026, com metas claras: retomar o protagonismo sul-americano, montar uma equipe competitiva e resgatar a identidade da Seleção.
Segundo fontes ligadas à CBF, o treinador terá liberdade para montar a sua comissão técnica e contará com o apoio integral da entidade em termos de estrutura e logística. Um dos primeiros desafios será reconquistar a torcida brasileira e reorganizar o elenco, que vive um momento de transição entre gerações.
Com um estilo equilibrado, respeito aos jogadores e fama de bom gestor de grupo, Ancelotti chega ao Brasil com moral elevada e grande expectativa. A Seleção deve ser convocada nos próximos dias para os amistosos de junho, onde o treinador fará sua estreia à frente do time pentacampeão.
O ciclo da esperança começa agora.