Michael Jackson, frequentemente chamado de Rei do Pop, deixou um impacto indelével no mundo da música. Apesar de sua morte em 25 de junho de 2009, sua presença no cenário musical permanece incrivelmente forte. Em 2023, Michael Jackson foi coroado pela revista Forbes como a celebridade morta mais bem-paga, sublinhando a longevidade de seu legado artístico e comercial.
Desde sua morte, a obra de Michael Jackson continua a florescer. Diversos álbuns e faixas inéditas foram lançados, apresentando ao mundo músicas que o artista nunca compartilhou em vida. Entre os lançamentos mais notáveis está o álbum comemorativo “Thriller 40” em 2022, que trouxe três novas canções originalmente descartadas nos anos 80. Esse lançamento não apenas celebrou o 40º aniversário do icônico álbum “Thriller”, mas também mostrou que ainda há um profundo interesse pelo trabalho inédito de Jackson.
Apesar do entusiasmo dos fãs, os álbuns póstumos de Michael Jackson tiveram uma recepção crítica mista. O álbum “Michael”, lançado em 2010, é um exemplo claro disso. Este álbum, que marcou a primeira coleção de novas músicas desde “Invincible” em 2001, incluiu gravações de diferentes períodos da carreira de Jackson. Mesmo com a participação de estrelas como Akon, 50 Cent e Lenny Kravitz, o álbum foi criticado por incluir vocais de um imitador em algumas faixas, uma prática que a Sony admitiu em 2018. Com uma classificação de 54% no Metacritic, o álbum recebeu elogios moderados e também críticas por sua autenticidade.
Em contraste, “Xscape”, lançado em 2014, foi melhor recebido, conseguindo uma pontuação de 66% no Metacritic. Este álbum destacou-se por um trabalho de produção mais meticuloso, com faixas que já eram conhecidas dos fãs, como “A Place With No Name” e “Slave to the Rhythm”, que ganhou uma versão de rádio com Justin Bieber.
Além dos álbuns próprios, Michael Jackson também teve colaborações póstumas que cativaram o público. Um destaque é a faixa “Don’t Matter to Me”, do álbum “Scorpion” de Drake, lançado em 2018, que utiliza vocais inéditos de Jackson gravados em 1983. Outro exemplo notável é a parceria com Justin Timberlake em “Love Never Felt So Good”, que se tornou um sucesso internacional.
Em 2014, a banda Queen lançou “There Must Be More to Life Than This”, uma faixa gravada por Freddie Mercury e Michael Jackson na década de 80. Essa colaboração, que levou 30 anos para ser lançada devido a desentendimentos entre os dois astros, foi recebida com grande entusiasmo pelos fãs de ambos os artistas.
Para comemorar os 40 anos de “Thriller”, a Michael Jackson Estate e a Sony Music lançaram a edição especial “Thriller 40”. Este lançamento não apenas celebra o álbum mais vendido de todos os tempos, mas também oferece uma visão profunda sobre o processo criativo de Jackson. A inclusão de demos como “She’s Trouble”, “What a Lovely Way to Go” e “Who Do You Know” dá aos fãs uma oportunidade rara de ouvir músicas em suas formas não finalizadas, proporcionando um vislumbre do gênio em ação.
Mesmo após 15 anos de sua morte, a possibilidade de novos lançamentos de Michael Jackson continua a ser um tópico de grande interesse. O CEO da Sony Music, Rob Stringer, mencionou em 2018 que a gravadora está constantemente explorando o vasto catálogo de Jackson em busca de novas ideias. Isso, juntamente com a estratégia da Michael Jackson Estate de fortalecer seu legado a longo prazo, sugere que poderemos ouvir mais músicas inéditas do Rei do Pop no futuro.
Com a produção de uma cinebiografia prevista para 2025 e contínuos investimentos em projetos como o espetáculo do Cirque du Soleil e um musical na Broadway, é claro que a lenda de Michael Jackson está longe de desaparecer.
O impacto de Michael Jackson na música e na cultura pop é imensurável. Seu trabalho continua a inspirar e ressoar com novas gerações, provando que sua arte transcende o tempo. Como ele próprio acreditava, dar um descanso ao mundo antes de surpreendê-lo novamente com projetos especiais parece ser uma estratégia que seu espólio continua a seguir, garantindo que o Rei do Pop permaneça sempre presente em nossos corações e ouvidos.