O Congresso dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira a abertura de um processo de impeachment contra o presidente Joe Biden. Os republicanos, majoritários na Câmara, acusam Biden de influenciar negócios obscuros de seu filho na China e Ucrânia durante o governo Obama. Embora as chances de destituição sejam mínimas, a investigação pode impactar a Casa Branca antes da eleição de 2024.
James Comer, chefe da comissão de investigação, acusa Biden de mentir repetidamente ao povo americano. Hunter Biden, filho do presidente, reconheceu erros, mas recusou-se a participar de uma audiência a portas fechadas organizada pelos republicanos. Biden sempre apoiou seu filho, afirmando orgulho dele.
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Apesar de um pedido de impeachment anterior não ter evidências, os republicanos acreditam que a abertura formal do processo lhes dará poderes adicionais. O presidente da Câmara, Mike Johnson, destacou a necessidade de “dar respostas ao povo americano.”
A Constituição dos EUA permite a destituição do presidente por “traição, suborno ou outros crimes graves”. O processo ocorre em duas etapas: a Câmara investiga e vota nas acusações, e, se aprovadas, o Senado conduz o processo de impeachment. Nenhum presidente dos EUA foi destituído, mas Trump foi indiciado duas vezes e inocentado. Richard Nixon renunciou em 1974 para evitar o impeachment após o escândalo de Watergate.
O histórico de processos de impeachment nos Estados Unidos revela uma série de momentos críticos na política do país. Embora nenhum presidente tenha sido destituído, esses episódios destacam a complexidade e o peso desses procedimentos legais.
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