Consumo diário de proteína e seus efeitos na produtividade no trabalho

Brenno Ramos
Brenno Ramos
Tempo de Leitura 4 min

A falta de proteínas pode desencadear problemas como fadiga, falta de disposição e baixa imunidade. Além disso, uma dieta carente nesse nutriente pode levar ao desenvolvimento de sarcopenia, que é a perda de massa muscular, aumentando o risco de acidentes, como quedas.

LEIA MAIS: Foi vítima de golpe com Pix? Conheça a ferramenta do Banco Central para reaver seu dinheiro

A proteína é um macronutriente essencial composto por aminoácidos, fundamentais para diversas funções vitais no organismo:

Construção e reparo de tecidos; Manutenção da saúde da pele e cabelos; Produção de enzimas e hormônios; Transporte de nutrientes e oxigênio; Essencial para neurotransmissores; Ajuda na digestão e absorção de nutrientes; Capacidade termogênica, contribuindo para emagrecimento e ganho de massa magra; Fortalece o sistema imunológico.

A deficiência crônica de proteína está associada a síndromes como disfunção cardiovascular, maior susceptibilidade a infecções e piora em quadros de dislipidemia e hiperglicemia. A curto prazo, os efeitos podem incluir:

Queda de cabelo e unhas frágeis; Baixa imunidade, propensa a resfriados e infecções; Perda de massa muscular e fraqueza; Prisão de ventre e retenção de líquidos; Cicatrização lenta.

Além do esgotamento físico e mental, uma dieta deficiente em proteínas pode afetar a concentração e a memória, prejudicando o desempenho no trabalho, conforme destacam especialistas. A falta de proteína compromete a hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio para os órgãos, resultando em baixa energia ao longo do dia.

“A falta de força para pensar e realizar esforços físicos mais intensos é um reflexo direto da baixa hemoglobina”, além disso, a imunidade pode ser comprometida, deixando o profissional mais suscetível a doenças.

explica a nutricionista Maraisa

Quantidade diária recomendada de proteínas Segundo Maraisa, as necessidades diárias de proteína variam conforme fatores individuais, embora instituições de saúde estabeleçam parâmetros gerais. Por exemplo, a ingestão mínima recomendada é de 0,8 gramas por quilo de peso corporal por dia, conforme a “The National Academy of Medicine”.

Outras organizações como a American Dietetic Association e a Dieticians of Canada sugerem:

Para pessoas sedentárias ou pouco ativas: 0,8 gramas por quilo de peso corporal diariamente; Para aqueles que praticam atividade física moderada: de 1,2 a 1,4 gramas por quilo de peso corporal diariamente; Para os praticantes de atividades físicas intensas: de 1,2 a 1,7 gramas por quilo de peso corporal diariamente.

Especialistas enfatizam a importância da consulta a um nutricionista para uma avaliação personalizada e um plano alimentar adequado às necessidades individuais. Fatores como dieta, saúde, idade, gravidez, lactação e condições médicas devem ser considerados na determinação da quantidade ideal de proteínas.

Alimentos ricos em proteínas Para corrigir deficiências, é recomendável aumentar o consumo de alimentos ricos em proteínas, como:

Carnes magras; Aves; Peixes; Ovos; Laticínios; Leguminosas como feijão, lentilhas e grão-de-bico; Tofu; Nozes e sementes; Grãos integrais.

Em casos específicos, suplementos proteicos como whey protein, proteína vegetal em pó ou colágeno podem ser úteis, sendo essencial o acompanhamento nutricional para uma abordagem personalizada.

Três dicas para reverter a deficiência de proteínas: Consulte um nutricionista para desenvolver um plano alimentar personalizado; Faça refeições e lanches ao longo do dia que incluam fontes de proteína, aumentando a ingestão total do nutriente; Mantenha um diário alimentar para monitorar a quantidade diária de proteínas consumidas.

Essas medidas ajudam a garantir que o corpo receba a quantidade adequada de proteínas para manter a saúde e o bem-estar geral, essenciais para um desempenho eficaz no trabalho.

Leia também outras notícias e fique por dentro de tudo que acontece no Brasil e no Mundo.

Compartilhe este artigo