Crise climática: O chamado urgente de António Guterres na Cúpula da Ambição Climática da ONU

Ana Priscila
Ana Priscila
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Na abertura da Cúpula da Ambição Climática, paralela à Assembleia Geral da ONU em Nova York, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, enfatizou que a crise climática, originada pela atividade humana, desencadeou uma série de desastres ambientais. Guterres destacou eventos como incêndios devastadores, inundações, ondas de calor extremo e enfatizou que a humanidade está enfrentando as consequências desses eventos climáticos extremos.

Ele alertou que o planeta está caminhando em direção a um futuro perigoso e instável devido às projeções de aumento da temperatura global em 2,8°C. No entanto, Guterres ressaltou que o futuro ainda não está completamente definido e que os líderes têm a responsabilidade de tomar medidas para enfrentar a crise climática.

O secretário-geral da ONU propôs o Pacto de Solidariedade Climática, que insta os principais países emissores, que historicamente mais se beneficiaram dos combustíveis fósseis, a reduzir suas emissões e apoiar as economias emergentes nesse esforço.

Em sua Agenda de Aceleração, Guterres pediu justiça climática e exortou os governos a acelerar seus esforços, com a meta de alcançar zero emissões líquidas até 2040 para os países desenvolvidos e o mais próximo possível de 2050 para as economias emergentes. Ele também enfatizou a importância do financiamento para países mais vulneráveis e destacou a necessidade de criar um sistema de alerta precoce global até 2027.

Guterres concluiu destacando que uma única cúpula não será suficiente para mudar o mundo, mas pode ser um momento poderoso para gerar impulso na luta contra a crise climática.

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