Na terça-feira (8/8), na capital Willemstad, o ministro do Desenvolvimento Econômico de Curaçao, Ruisandro Cijntj, exclamou “Isso é perfeito!” ao degustar o CaipiBlue, uma nova bebida que une Curaçao Blue e cachaça mineira premiada. O lançamento dessa bebida também marcou o começo do Festival Internacional de Cozinha Mineira Contemporânea – CaipiBlue, que ocorrerá de 1 a 3 de setembro em diversos locais do Circuito Liberdade. Nessa primeira edição, Curaçao é o país convidado.
A receita criada pelo mixologista e bartender Frantjesko Leonora inclui Curaçao Blue, manjericão, limão, cachaça mineira e gelo. A bebida foi preparada ao vivo durante um evento no hotel Avila Beach, reunindo autoridades de Curaçao e convidados brasileiros.
O nome CaipiBlue foi proposto pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, durante sua visita à ilha caribenha em julho, para promover o novo voo direto da Azul entre Belo Horizonte e Curaçao, inaugurado em 24 de junho.
Durante o evento, Oliveira sugeriu um intercâmbio entre os dois destinos turísticos, realçando seus produtos típicos, como cachaça e Curaçao Blue. Marcos Costa, do Curaçao Turismo Board, o órgão oficial de promoção do turismo da ilha, afirmou: “Este é um momento para celebrar três elementos importantes: os negócios entre Minas e Curaçao, o voo da Azul e o evento CaipiBlue, lançado junto com a bebida homônima.”
O ministro Ruisandro Cijntj enfatizou a importância do evento CaipiBlue para Curaçao, já que representa uma experiência cultural que evoca a história local e abre oportunidades de negócios com Minas Gerais.
Ele mencionou, por exemplo, a possibilidade de Curaçao importar milho para plantar na ilha, dado que a maioria dos produtos consumidos é importada atualmente. Cijntj ressaltou que a história do Curaçao Blue contribuiu para divulgar o país internacionalmente.
A origem do licor:
O licor de sabor laranja e incolor, Curaçao Blue, tem suas raízes nos primeiros imigrantes espanhóis, que trouxeram mudas de laranjeiras de Valencia para a terra árida de Curaçao em 1499.
As laranjas cultivadas produziam frutas excessivamente ácidas para o consumo humano, levando um habitante de Curaçao a descobrir que a casca, se seca ao sol, produz um óleo aromático agradável. Posteriormente, uma família local, os Senior, usaram esse ingrediente para criar o licor. A história detalhada é narrada durante uma visita à destilaria Senior & Co., na fazenda Chobolobo, em Willemstad.