As forças militares da China anunciaram um avanço significativo no desenvolvimento de armas a laser, graças a um sistema de resfriamento de última geração criado pela Universidade Nacional de Tecnologia de Defesa do país. Com esse sistema, equipamentos de alta energia podem permanecer ativos indefinidamente sem superaquecer, conforme relatado pelos desenvolvedores.
Embora a tecnologia a laser exista há décadas, o excesso de calor gerado por feixes altamente energizados tem sido um obstáculo para o uso eficaz dessas armas em conflitos reais. No entanto, se o potencial desse novo sistema de refrigeração for confirmado, poderemos testemunhar uma mudança significativa, especialmente em termos de batalhas, com raios laser podendo ser usados com maior tempo de engajamento, alcance e poder destrutivo.
De acordo com as informações, o inovador sistema de resfriamento desenvolvido pelos militares chineses utiliza gás para dissipar o excesso de calor. Basicamente, o gás é liberado simultaneamente com o raio laser a cada disparo.
Essa tecnologia, além de superar uma das principais limitações das armas a laser, também permitiria a manutenção da precisão dos disparos, com o feixe laser mantendo-se ativo por tempo praticamente “infinito”, se necessário, sem perda de potência ou distorção.
Essa capacidade de produzir feixes de alta qualidade ao longo do tempo colocaria a China em posição de destaque na área de armamento militar, superando até mesmo os Estados Unidos. Adicionalmente, em cenários hipotéticos, esses lasers resfriados poderiam ser utilizados para neutralizar satélites, como os fornecidos pelo sistema Starlink, de Elon Musk.
No entanto, é crucial lembrar que essas afirmações ainda necessitam ser confirmadas por meio de demonstrações práticas do sistema. Projetos semelhantes já falharam em ocasiões anteriores, principalmente por não terem alcançado um poder de destruição suficiente.