Destaques do dia incluem política, rolex e gasolina

Ana Priscila
Tempo de Leitura 3 min

Certos destaques do dia giram em torno da declaração de Frederick Wassef, advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), acerca do caso do relógio Rolex e do aumento no preço da gasolina.

Wassef admitiu ter adquirido novamente o relógio Rolex que foi presenteado ao ex-presidente durante uma viagem internacional e que, segundo investigações, teria sido vendido ilegalmente por seus assessores. Ele enfatizou, contudo, que não agiu a pedido de Bolsonaro, mas com recursos próprios e em cumprimento a uma determinação do Tribunal de Contas da União (TCU). Além disso, Wassef negou ter sido instigado pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, para realizar a recompra do objeto de luxo. Questionado sobre os motivos dessa aquisição, o advogado afirmou que revelará os detalhes à Polícia Federal ou em momento oportuno para a imprensa, após acesso ao inquérito.

Por outro lado, os brasileiros se deparam com um aumento de 16,3% nos preços da gasolina e do diesel, anunciado pela Petrobras na terça-feira passada (15). A medida, que já está em vigor, elevou o preço médio de venda da gasolina A para as distribuidoras em R$ 0,41 por litro, resultando em um preço de R$ 2,93 por litro de combustível. Com a inclusão da proporção obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será em média de R$ 2,14 por litro.

Paralelamente, o cenário político ganha destaque com críticas ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após o apagão de energia no Brasil e o reajuste dos combustíveis. Silveira já vinha sendo alvo de críticas por sua relação com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, membro do PT e ligado ao movimento sindical petroleiro. Acentua-se a tensão nos bastidores políticos, ampliando a contestação ao ministro e intensificando as divergências entre governo e Congresso em relação a impostos e cargos.

Além disso, no âmbito internacional, destaca-se a situação das mulheres no Afeganistão, dois anos após o retorno do Talibã ao poder. As mulheres estão enfrentando uma realidade sombria, com restrições e repressões que ameaçam apagar os avanços conquistados nos anos anteriores.

Por último, observa-se o esforço do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em anular sua derrota nas eleições de 2020 no estado da Geórgia, baseado em alegações falsas. Desde as eleições de novembro de 2020 até o momento, Trump tem propagado uma série de afirmações infundadas sobre o resultado na Geórgia, incluindo teorias de conspiração que já foram desmentidas.

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