Dicas de segurança alimentar: Como evitar intoxicação alimentar

Luiz Antônio
Luiz Antônio
Tempo de Leitura 3 min

A cada ano, cerca de 2,4 milhões de pessoas no Reino Unido sofrem de intoxicação alimentar, frequentemente causada por contaminação viral ou bacteriana. A maioria se recupera em poucos dias, mas alguns casos podem ser graves. É importante ter um alto grau de conscientização sobre os riscos associados às infecções transmitidas por alimentos e a adoção de medidas rigorosas de segurança alimentar. A seguir, são apresentadas algumas dicas essenciais de segurança alimentar que todos podem adotar:

  1. Evitar comer ao ar livre: Comer ao ar livre, como em piqueniques ou churrascos, aumenta o risco de intoxicação alimentar. É difícil manter as mãos limpas nessas situações, e os alimentos podem atrair insetos que transportam germes.
  2. Cuidados com buffets: Buffets quentes e frios são locais de alto risco para a contaminação de alimentos. As pessoas podem tocar nos alimentos, espirrar ou tossir perto deles, e insetos também podem ser uma fonte de contaminação.
  3. Evitar mariscos crus: Mariscos crus, como ostras, podem conter germes perigosos, como Vibrio e norovírus. Cozinhar adequadamente os frutos do mar é essencial para matar esses germes.
  4. Cautela com saladas embaladas: Saladas embaladas, como alface, podem conter germes como E. coli, Salmonella e Listeria. Lave bem as saladas antes de consumi-las e evite deixá-las fora da geladeira por muito tempo.
  5. Boas práticas culinárias: Verifique sempre a validade dos alimentos, não reaqueça o arroz cozido, evite usar as mesmas tábuas de corte para alimentos crus e cozidos, e lave as mãos antes e depois de manusear alimentos.
  6. Ser cauteloso ao jantar fora: Esteja atento ao tempo que os alimentos perecíveis são mantidos em buffets e evite levar sobras para casa, pois podem ter ultrapassado o limite seguro de duas horas.

Seguir essas dicas ajuda a reduzir o risco de intoxicação alimentar e a manter a segurança na cozinha.

Primrose Freestone é professora sênior em microbiologia clínica na Universidade de Leicester.

Este artigo foi publicado originalmente no site The Conversation e é reproduzido aqui sob a licença Creative Commons. Clique para ver a versão original.

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