Doenças cardíacas em animais de estimação: Cuidados e prevenção

Ana Priscila
Tempo de Leitura 2 min

Cuidar da saúde cardíaca dos nossos amigos peludos é fundamental, pois doenças cardíacas em animais podem se manifestar de maneira silenciosa. Alguns sinais podem passar despercebidos, e isso é ainda mais desafiador considerando que os pets têm a tendência natural de esconder sintomas de doenças.

Algumas raças, como Boxers, Labradores, Yorkshire e Chihuahuas, têm predisposição genética a desenvolver cardiopatias. Portanto, é essencial que os tutores desses animais estejam atentos aos cuidados com o coração.

A cardiologista veterinária Cecília Carvalho, da CardiVet, explica que, tanto em cães quanto em gatos, as principais doenças cardiovasculares estão relacionadas à degeneração das válvulas cardíacas e às alterações no músculo do coração.

Ela ressalta a importância de prestar atenção aos sintomas, como aumento do cansaço e alterações na respiração do animal, especialmente em cães idosos, que têm maior predisposição a doenças cardiovasculares.

Nos cães, as raças maiores costumam enfrentar problemas relacionados à fraqueza do músculo cardíaco. Isso pode levar à acumulação de líquido no abdômen, causando o que é conhecido como “barriga d’água”. Por outro lado, raças de pequeno porte, como Lulu da Pomerânia, Chihuahua, Yorkshire, Pinscher, Poodle e Maltês, têm 75% de chance de desenvolver doença cardíaca a partir dos dez anos de idade, principalmente relacionada à degeneração das válvulas cardíacas.

Em gatos, a cardiomiopatia hipertrófica é a doença cardíaca mais comum. Gatos tendem a esconder melhor os sintomas, o que torna mais difícil a identificação precoce. Por isso, é essencial realizar avaliações cardiovasculares anuais a partir dos dez anos.

A prevenção é a melhor maneira de cuidar da saúde cardíaca dos animais de estimação. Manter consultas regulares e exames de rotina em dia, com uma frequência mínima anual, é a chave para garantir a detecção precoce e o tratamento eficaz das doenças cardíacas em pets.

Portanto, tutores de animais, especialmente aqueles com raças predispostas, devem estar cientes da importância de monitorar a saúde cardíaca de seus companheiros peludos e buscar orientação veterinária sempre que necessário.

Compartilhe este artigo
Deixe seu comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *