Nos últimos dias, o dólar atingiu seu nível mais baixo em um ano. Vamos analisar os fatores que influenciaram esse resultado!
Na terça-feira (13), o dólar encerrou o dia a R$ 4,86 devido à inflação nos Estados Unidos ter ficado abaixo das expectativas do mercado. Na semana passada, a moeda americana registrou uma queda de 0,20% em um único dia, atingindo seu nível mais baixo em um ano.
Com o resultado mais recente, o dólar acumula uma desvalorização de 4,15% no mês e de 7,87% no ano. A flutuação na cotação é influenciada por uma série de fatores externos e internos no mercado financeiro.
Um dos fatores por trás das oscilações do dólar é a desaceleração da inflação, divulgada pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, por meio do Índice de Preços ao Consumidor (IPC).
Nos Estados Unidos, apesar da visão positiva do mercado, há expectativas de que o Federal Reserve aumente a taxa de juros em 0,25% nesta quarta-feira. Alguns investidores aguardam apenas a manutenção da taxa. A decisão será divulgada ainda hoje.
Além disso, na última terça-feira, houve outra informação importante. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) manteve sua previsão de crescimento global em relação à demanda por petróleo.
No Brasil, a política monetária continua com uma taxa de juros de 13,75%, que é considerada alta. Portanto, de acordo com as projeções, espera-se que o Banco Central mantenha a taxa na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM). Com os juros elevados, a moeda nacional se mantém estável.
No último mês de maio, a inflação desacelerou. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,23%, em comparação com o aumento de 0,61% em abril, o que representa uma redução de 0,38%. No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação até o momento é de 3,96%.