Enfrentando estereótipos: A busca por uma indústria da moda mais inclusiva

Ana Priscila
Tempo de Leitura 3 min

A aceitação em relação aos corpos maiores e mais curvilíneos, bem como a necessidade de roupas que os acomodem ou destaquem, tem ganhado espaço nas indústrias de moda e varejo. Nos últimos anos, observou-se um maior compromisso das marcas de roupas com a diversidade de tamanhos, e modelos plus size como Ashley Graham, Paloma Elsesser, Precious Lee e Tess Holliday têm ganhado destaque.

No entanto, definir o que realmente constitui um corpo ou roupa plus size é uma tarefa complexa. Segundo Lauren Downing Peters, professora de estudos de moda no Columbia College Chicago, essa definição é em parte difícil de estabelecer e evolui ao longo do tempo.

O que era considerado tamanho grande no passado não é necessariamente o mesmo hoje, devido a mudanças nas percepções e padrões de dimensionamento. Enquanto Marilyn Monroe era considerada tamanho 48/GG em sua época, os tamanhos e proporções mudaram drasticamente desde então.

Com as mulheres norte-americanas e britânicas apresentando uma média de tamanho 50/GG hoje, há um reconhecimento crescente da necessidade de mais opções de tamanho. Porém, o tamanho plus size ainda não é universalmente padronizado, variando significativamente entre marcas e varejistas.

A diferenciação entre plus size e curvilínea também está evoluindo. O termo “curvilínea” busca uma abordagem mais inclusiva para roupas maiores, considerando não apenas o peso, mas também as proporções corporais. Enquanto algumas marcas estão se esforçando para oferecer tamanhos mais diversificados e abraçar a positividade do corpo, outras ainda são mais restritas em suas ofertas.

O processo de dimensionamento de roupas maiores é complexo, envolvendo modelos de ajuste e padrões específicos de cada marca. Além disso, a produção de roupas plus size pode envolver custos adicionais de pesquisa e desenvolvimento, resultando em preços ligeiramente mais elevados. No entanto, com a crescente conscientização sobre a positividade do corpo, algumas marcas estão buscando absorver esses custos extras ou oferecer preços iguais em todas as linhas.

Embora tenha havido avanços na inclusão de tamanhos maiores na indústria da moda, ainda há desafios a serem enfrentados. Modelos plus size continuam a lutar por representação em campanhas e desfiles, e a estigmatização em relação aos corpos maiores persiste. Algumas marcas estão adotando abordagens mais inclusivas, eliminando a segregação entre roupas padrão e plus size.

Em meio a tendências culturais que enfatizam a magreza, é essencial continuar promovendo a diversidade de tamanhos e trabalhar para eliminar o estigma associado a corpos maiores. Com marcas cada vez mais conscientes e comprometidas, há esperança de que a indústria da moda se torne ainda mais inclusiva no futuro.

Nota: Este é um resumo reescrito do artigo original. Para ler a versão completa do artigo original, por favor, visite o site diretamente.

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