A União Brasileira de Mulheres (UBM), atuando como amicus curiae (amiga da corte) no processo, apresentou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) um pedido para a homologação da sentença proferida pela Justiça italiana e a prisão imediata de Robinho.
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O ex-jogador recebeu uma sentença de nove anos de prisão por estupro coletivo na Itália. No entanto, ele permanece em liberdade no Brasil devido à legislação que impede a extradição de cidadãos brasileiros natos.
Na próxima quarta-feira (20), o STJ irá deliberar sobre a confirmação da decisão do tribunal italiano. O país europeu solicita a homologação da sentença para que Robinho cumpra a pena no Brasil.
A UBM apresentou sua manifestação final sobre o processo na última sexta-feira (15). No documento, a entidade destaca a existência de elementos legais para a homologação e solicita a emissão de uma medida cautelar de prisão preventiva.
A impunidade no esporte perpetua cultura machista e discriminatória. Advogados da UBM veem este caso como oportunidade histórica para a Justiça brasileira.
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Durante o julgamento
No julgamento, os ministros do STJ avaliarão se a sentença atende a requisitos formais, como autoridade competente no exterior e garantia da citação do réu.
Em 2017, as autoridades condenaram Robinho e ele esgotou suas tentativas de recurso em 2022, com a sentença transitada em julgado na Itália.
O jogador negou o crime publicamente, mas conversas gravadas pela polícia italiana o incriminam, confirmando a inconsciência da vítima no momento do delito.
O crime ocorreu em janeiro de 2013
Em janeiro de 2013, o Ministério Público constatou que Robinho e outros cinco brasileiros praticaram violência sexual em grupo contra a vítima, que foi embriagada e levada para o camarim do estabelecimento, onde sofreu estupro várias vezes.
Além disso, na semana passada, a diretora Livia Sabag recebeu convidados na estreia da ópera “Madame Butterfly”, dirigida por ela, no Theatro Municipal de São Paulo, contando com a presença do tenor Jean William no elenco da montagem, enquanto o diretor regional do Sesc São Paulo, Luiz Galina, prestigiou o evento.
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