Expectativas positivas: Pesquisa Radar Febraban indica confiança dos brasileiros na economia

Luiz Antônio
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Uma pesquisa recente, o Radar Febraban de junho, revelou que a maioria dos brasileiros (53%) está otimista em relação a melhorias na economia do país ainda este ano. Além disso, 41% dos entrevistados acreditam que o cenário econômico atual está melhor do que no ano anterior. Esses dados foram coletados pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), a pedido da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), e envolveram a opinião de 2 mil pessoas em todo o Brasil.

O estudo também mostrou que 41% dos participantes acreditam que o acesso ao crédito aumentará nos próximos meses, enquanto 37% têm expectativas positivas em relação ao aumento do poder de compra, impulsionado pela melhoria da economia.

Fernando Lamounier, educador financeiro e diretor de novos negócios da Multimarcas Consórcios, explicou que esse otimismo está relacionado à redução da inflação. Ele destacou: “O aumento das expectativas deve-se ao recuo da inflação, que garante o poder de compra do brasileiro diante do cenário atual do País.”

No entanto, apesar dessas perspectivas positivas, mais da metade dos entrevistados (51%) afirmou ter algum tipo de dívida no momento. Durante o levantamento, 40% expressaram a esperança de estar menos endividados até o final deste ano, enquanto 36% acreditam que permanecerão na mesma situação.

No que diz respeito ao mercado de trabalho, a pesquisa indicou que 39% dos entrevistados acreditam que a taxa de desemprego diminuirá ainda em 2023.

Programa Desenrola Brasil O Programa Desenrola Brasil do governo federal, criado para renegociar dívidas e aliviar o orçamento das famílias, já é conhecido por 45% dos participantes da pesquisa. No entanto, esse número cai para 39% entre pessoas com baixa escolaridade e para 28% entre os jovens de 18 a 24 anos.

De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, o programa contribuiu para a redução na proporção de lares endividados, passando de 78,5% em junho para 78,1% em julho. Esse declínio é significativo, visto que é a primeira queda desde novembro de 2022.

Lamounier ressalta que, além do Programa Desenrola Brasil, a promoção da educação financeira é crucial para a economia do país. Ele enfatiza que a falta de conscientização sobre gastos leva muitos jovens a se endividarem devido à ausência de orientação adequada. Investir em educação financeira e planejamento para projetos de grande porte é essencial para reduzir significativamente o número de endividados.

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