Dr. Josué Montedonio esclarece como a retirada das próteses mamárias vem se tornando uma escolha comum entre mulheres que buscam mais segurança e uma estética natural.
O explante de silicone, ou remoção das próteses mamárias, tem se tornado uma opção frequente no Brasil, especialmente entre mulheres que enfrentam complicações com as próteses, como contratura capsular e infecções. Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica mostram que a procura pelo procedimento cresceu cerca de 30% nos últimos anos, reflexo de uma tendência global.
Dr. Josué Montedonio, cirurgião plástico, explica que a cirurgia é indicada para pacientes com problemas relacionados ao silicone e para aquelas que desejam um aspecto corporal mais natural. “Observamos um aumento não apenas pelo medo de complicações, mas também pelo desejo de uma estética mais natural e do movimento de autocuidado”, comenta.
Algumas pacientes ainda relatam sintomas que associam às próteses, como fadiga e dores musculares, vinculados à Síndrome ASIA (Síndrome Autoimune Induzida por Adjuvantes), um tema ainda em debate na comunidade médica. Segundo o Dr. Montedonio, “apesar de os estudos ainda não serem conclusivos, o explante é uma escolha para quem acredita que o silicone possa estar afetando a saúde”.
A recuperação do explante costuma ser mais rápida que a da colocação de próteses, levando entre 4 e 6 semanas, e pode ser associada a uma mastopexia (lifting), para melhorar o contorno dos seios. A avaliação detalhada com um cirurgião plástico é essencial para alinhar expectativas e garantir os melhores resultados.