Greve dos atores e roteiristas pode paralisar Hollywood e afetar produções em 2024

Ana Priscila
Tempo de Leitura 4 min

Uma nova greve abalou Hollywood, desta vez envolvendo os atores e roteiristas da indústria cinematográfica. Com o objetivo de obter salários mais altos e melhores condições de trabalho, cerca de 160 mil artistas do sindicato Screen Actors Guild (SAG-Aftra) decidiram cruzar os braços em apoio à paralisação. Essa greve completa é a primeira realizada pela classe dos atores em 63 anos, somando-se à greve em curso dos roteiristas, que já afetou grandes produções como “Stranger Things” e “Abbott Elementary”.

A greve foi deflagrada após o SAG-Aftra não chegar a um acordo satisfatório com os grandes estúdios de Hollywood. A partir da meia-noite (horário de Los Angeles) desta quinta-feira, todos os trabalhos serão interrompidos, conforme decidido por unanimidade pelo sindicato. Enquanto os estúdios e produtoras tentam negociar com a Aliança de Produtores de Cinema e Televisão (AMPTP), eles alertam para os prejuízos causados pela greve e planejam usar o impacto em outras áreas da indústria audiovisual como forma de pressionar os atores e roteiristas a voltarem ao trabalho.

Entre as reivindicações dos artistas está a revisão dos royalties pagos pelas plataformas de streaming, que atualmente retêm a maior parte dos lucros e não repassam adequadamente aos atores envolvidos nos filmes e séries. Eles também expressam preocupação com o uso indiscriminado de inteligência artificial nas produções, prejudicando os direitos de imagem e a remuneração justa dos artistas.

A falta de financiamento adequado é um dos principais desafios para alcançar o objetivo de erradicar a epidemia da AIDS até 2030, de acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas). Embora seja possível alcançar a meta, a luta contra a AIDS é comprometida pela falta de recursos para exames e tratamentos. A cada minuto, uma pessoa morre em decorrência da doença.

A ONU destaca a necessidade de combater as desigualdades, apoiar as comunidades e as organizações da sociedade civil, além de garantir financiamento adequado e sustentável. O relatório do Unaids (Programa das Nações Unidas para HIV/Aids) ressalta o progresso alcançado em países do leste e sul da África, onde os contágios reduziram em 57% desde 2010.

No entanto, apesar dos avanços, em 2022 houve uma morte a cada minuto em decorrência da AIDS e quase 9,2 milhões de pessoas ainda não tinham acesso ao tratamento, incluindo 660.000 crianças soropositivas. Além disso, muitos países ainda possuem leis que criminalizam certos comportamentos e populações consideradas de risco, dificultando o combate à doença.

O financiamento adequado também é um desafio para a luta contra a AIDS. Os recursos destinados aos programas de combate ao HIV nos países de baixa e média renda diminuíram em 2,6% em 2022, chegando a US$ 20,8 bilhões de dólares (quase R$ 100 bilhões), enquanto estima-se que sejam necessários US$ 29,3 bilhões de dólares (R$ 140 bilhões) até 2025.

A greve dos atores e roteiristas em Hollywood está comprometendo diversas produções previstas para o final de 2023 e 2024. Séries como “Stranger Things” e “The Handmaid’s Tale” tiveram suas gravações interrompidas, assim como o filme “Blade”, da Marvel Studios, e programas de TV populares. O impacto financeiro é significativo, com estimativas de perdas diárias em torno de US$ 30 milhões.

Enquanto os atores e roteiristas buscam melhores condições de trabalho e remuneração justa, os estúdios e produtoras argumentam que a greve prejudica uma ampla parcela de trabalhadores e tentam negociar soluções. A situação atual coloca em risco a indústria cinematográfica e destaca a necessidade de um diálogo efetivo entre as partes envolvidas para alcançar um acordo que beneficie todos os envolvidos.

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