Em resposta à baixa demanda de março, a Hyundai conseguiu que 2.000 funcionários da unidade de Piracicaba tirassem férias juntos. A Hyundai anunciou recentemente que sua fábrica em São Paulo deixará de operar por duas semanas.
Ao contrário de instâncias anteriores em que as interrupções foram atribuídas a problemas de chip e semicondutores, desta vez, devido a um motivo mais positivo.
Alegadamente, a montadora sul-coreana está enfrentando uma demanda excepcionalmente alta por seus veículos, necessitando de uma pausa temporária na produção em todos os três turnos na fábrica de Piracicaba. As vendas de carros de passeio no Brasil caíram em março, indicando uma queda que resultou em excesso de oferta.
Em resposta, a Hyundai optou por evitar estocar um excesso de oferta de veículos.
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2 mil funcionários dispensados
A fábrica da Hyundai em Piracicaba (SP) suspendeu temporariamente os três turnos (manhã, tarde e noite), resultando na demissão de cerca de 2.000 funcionários durante a pausa de 14 dias que começou em 20 de março e vai até o início de abril.
A produção do hatch HB20, do sedã HB20S e do SUV Creta foi suspensa, gerando escassez de oferta nas concessionárias Hyundai, deixando apenas os veículos não vendidos em estoque para compras.
Consumidor pode se dar bem com isso
À medida que a demanda por carros novos diminui, as concessionárias adotam uma estratégia de preços mais generosa para aumentar as vendas.
O objetivo é evitar maiores perdas com estoques não vendidos, de forma que proporcionem condições de compra mais atrativas para manter a rentabilidade, ainda que a um ritmo reduzido.
Quem será prejudicado?
Embora uma paralisação temporária possa fornecer algum alívio aos consumidores em meio ao esgotamento do estoque, qualquer prolongamento dessa paralisação da fábrica pode levar a problemas mais significativos.
Demissões em massa podem se tornar inevitáveis em tal situação, o que sem dúvida seria um resultado altamente desfavorável.
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