Há três anos, Henri Castelli sofreu uma agressão que teve sérias consequências para sua saúde. Um laudo pericial, ordenado pela Justiça, confirmou que ele ficou com uma sequela permanente. Castelli foi agredido por dois homens em um restaurante em Barra de São Miguel, Alagoas, resultando em uma fratura na mandíbula e parestesia, que é a perda de sensibilidade da pele no lado direito do rosto, perto da boca e do queixo.
O laudo, assinado pelo perito Basílio de Almeida Milani, indica que a parestesia é permanente e que não existe tratamento atual que possa prever uma melhora significativa. Castelli relatou dores persistentes na mandíbula, que pioram com mudanças climáticas, e uma constante sensação de deformação, levando-o a esconder parte do rosto com as mãos.
O perito explicou que a mandíbula do ator não voltou exatamente ao seu formato original após o trauma, mas a diferença é considerada aceitável e não uma deformidade anormal. No entanto, devido à falta de fotos padronizadas ou estudos computacionais sobre a mandíbula de Castelli antes da agressão, a perícia não pode determinar com rigor científico se a mandíbula retornou ao seu formato original após o tratamento.
Castelli está buscando uma indenização de R$ 400 mil do empresário Bernardo Amorim e do corretor de imóveis Guilherme Accioly Ferreira, alegando ter sido agredido por eles sem motivo aparente. A defesa dos acusados argumenta que Castelli iniciou a briga, agindo de forma agressiva por causa de um desentendimento profissional com Amorim. Eles afirmam que agiram em legítima defesa durante o confronto e que as alegações de Castelli são infundadas. O processo ainda aguarda julgamento.