Mantendo seu pet em forma: Dicas para evitar a obesidade e promover a saúde animal

Luiz Antônio
Tempo de Leitura 3 min

Cachorrinhos fofos, peludos, daqueles que dá vontade de apertar. Pets gordinhos são realmente adoráveis, mas a verdade é que, quando estão acima do peso, podem enfrentar sérios problemas de saúde. Por isso, é recomendado que os tutores fiquem sempre atentos à alimentação e ao estilo de vida de seus animais, buscando acompanhamento de um profissional especializado quando necessário.

O veterinário Gabriel Brosco, de Bauru (SP), explica que o principal fator que leva um pet à obesidade é o manejo inadequado. “A maioria dos tutores, devido à correria do dia a dia, acaba deixando a ração disponível para o pet o dia todo e isso não deve ocorrer. Como orientação simples para resolver essa questão, todas as marcas de ração vêm com a orientação da quantidade em gramas que deve ser ofertada no verso da embalagem. De acordo com a fase da vida, o veterinário vai recomendar a frequência a ser dada do alimento”.

Além disso, segundo o especialista, outro fator que contribui para o ganho de peso em pets é o sedentarismo. “Muitas vezes, os donos não conseguem reservar um tempo para atividades físicas junto com o pet e, para eles, isso é de extrema importância para o gasto energético e também para o bem-estar psicológico”.

Para diagnosticar se um animal está acima do peso, o método mais utilizado pelos veterinários é o Escore de Condição Corporal (ECC), que avalia as características do pet com base na inspeção e palpação da camada de gordura corporal. Essa avaliação utiliza uma escala de 1 a 9.

  • 1 a 3: abaixo do peso, com costelas, ossos do quadril e vértebras muito aparentes.
  • 4 a 6: peso ideal, com costelas levemente visíveis e palpáveis.
  • 7 a 9: acima do peso, com costelas pouco visíveis e difícil de palpá-las.

Tratamento:
A obesidade é considerada uma doença crônica pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ela demora para apresentar sinais clínicos, mas pode levar a várias doenças endócrinas, ortopédicas, cardíacas e respiratórias em animais de estimação.

De acordo com Gabriel Brosco, o tratamento da obesidade pode ser bastante complexo, por isso é importante procurar um veterinário de confiança para realizar exames e investigar a causa da obesidade, que pode ser resultado de uma doença subjacente ou apenas um erro de manejo.

Atividades físicas são essenciais nesses casos. “A atividade física tem extrema importância na qualidade de vida dos peludos, tanto para cães como para os gatos. A prática de exercícios auxilia de forma geral em prevenir ou tratar a obesidade e a redução da ansiedade. Também fortalece as articulações, melhora a função cardiovascular e, principalmente, auxilia na cognição dos pets”, enfatiza o especialista.

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