Marina Ruy Barbosa retornar às novelas não foi uma tarefa simples para a Globo. A atriz estava ausente das produções desde “O Sétimo Guardião” em 2018 e, com a liberdade de escolha de papéis, recusou algumas propostas antes de aceitar o papel da vilã Preciosa em “Fuzuê”.
A decisão de Marina em participar da novela dirigida por Fabrício Mamberti não foi aleatória. A atriz desejava se afastar um pouco dos papéis de mocinhas e viu uma oportunidade única de explorar seu lado “malvada” na televisão. Além disso, nos bastidores, Marina colaborou com a equipe de caracterização e figurino de “Fuzuê”, incorporando sua marca de moda à personagem. A personagem Preciosa usa roupas da marca Ginger em várias cenas, destacando a abordagem estratégica da atriz.
– Essa abordagem tem um toque de jogada de marketing, não é mesmo? “Acredito que seja parte do meu trabalho aproveitar as oportunidades. Se posso usar minha própria marca de roupas, por que não aproveitar? Portanto, sim, considero-me uma boa estrategista. Sei como explorar as oportunidades sem ultrapassar limites. Tive a liberdade de contribuir”, disse Marina.
Com uma paixão pela moda, Marina participou ativamente das discussões sobre a caracterização da personagem Preciosa. “Junto com Flavia Azevedo, a figurinista, pensamos sobre o visual da personagem, suas roupas e até definimos as cores. Era importante que Preciosa tivesse uma identidade visual marcante. Optamos por cores neutras. Ela usará principalmente tons fortes de vermelho e azul. Claro, ela não usará apenas Ginger, mas terá looks interessantes da marca.”
Sobre sua decisão de voltar à Globo, Marina não hesitou em admitir que recusou outros papéis antes de aceitar “Fuzuê”. Ela aborda a relação abertamente:
Tenho um contrato com a Globo. Após “O Sétimo Guardião”, ficou acertado que eu participaria de “Rio Connection”, uma série empolgante que ainda não foi lançada. Eu realmente queria retornar às novelas com um personagem verdadeiramente diferente. Isso também seria surpreendente para o público, algo como: “Olha, ela está em outro lugar”.
Nomes significativos foram cruciais para que Marina aceitasse o novo projeto. “A emissora me concede muita liberdade. Quando surgiu “Fuzuê” e li o roteiro de Gustavo Reiz, soube que Fabrício Mamberti estaria envolvido, e é um diretor em quem confio profundamente. Além disso, a presença de Lilia Cabral e Felipe Simas, com quem já havia trabalhado, me deu a segurança de que seria um bom retorno.”
Sobre seu papel como Preciosa, Marina destaca que a personagem vai além de uma simples vilã em “Fuzuê”. A atriz enfatiza que Preciosa não possui bondade e é dominada pela ganância de conquistar o tesouro da trama. Após uma sequência de papéis como mocinhas, esta é a primeira vez que Marina interpreta uma vilã oficial: “Preciosa é minha primeira vilã de verdade, algo que eu realmente buscava. Já na primeira semana da novela, vemos muitas ações loucas dela.”
– E até que ponto ela é capaz de chegar?
“Sim, Preciosa é capaz até mesmo de cometer assassinato. Ela não tem limites, é capaz de qualquer coisa, inclusive passar por cima da mãe e do marido. Ela não possui empatia e sempre coloca a si mesma em primeiro lugar.”
Nota: Este é um resumo reescrito da reportagem original. Para acessar a versão completa da reportagem original no site da UOL Splash, por favor, visite o site diretamente.