Médicos usam ChatGPT para dar más notícias de forma mais compassiva a familiares e pacientes

Ana Priscila
Tempo de Leitura 2 min

Em um artigo publicado pelo The New York Times, foi relatado que médicos estão utilizando o ChatGPT, um chatbot alimentado por inteligência artificial, para se comunicar com os pacientes de forma mais empática ao dar más notícias ou expressar preocupações sobre o sofrimento dos pacientes.

A empatia é um aspecto crucial no atendimento médico, conforme relatado em pesquisas. Muitos pacientes consideram a empatia do médico mais importante do que o tempo de espera ou o custo. Infelizmente, também há relatos de pacientes que tiveram experiências com médicos que não demonstraram empatia suficiente. Além disso, um estudo revelou que muitos médicos não eram empáticos ao se comunicar com as famílias de pacientes em estado terminal.

Diante desse contexto, os médicos estão recorrendo aos chatbots para encontrar as palavras certas ao dar más notícias, expressar preocupações ou explicar de forma clara as recomendações médicas. Embora essa abordagem tenha surpreendido alguns especialistas, pois não era o uso inicialmente previsto para a tecnologia, os médicos encontraram no ChatGPT uma ferramenta útil para aprimorar a comunicação com os pacientes.

Embora haja certa inquietação em relação a essa abordagem, muitos médicos, como o Dr. Michael Pignone, presidente do departamento de medicina interna da Universidade do Texas, não têm receios em utilizar o ChatGPT para se comunicar de forma mais eficaz com seus pacientes. Eles têm encontrado no chatbot um recurso valioso para ajudar a desenvolver roteiros de conversas empáticas em situações específicas.

Essa aplicação da inteligência artificial na área médica visa aprimorar a qualidade do atendimento, garantindo uma comunicação mais empática e clara entre médicos e pacientes. No entanto, é importante ressaltar que a tecnologia deve ser utilizada como uma ferramenta complementar ao cuidado médico, e a interação humana e a empatia continuam sendo fundamentais no relacionamento médico-paciente.

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