O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, mais uma vez respondeu às críticas que tem enfrentado em meio à onda de violência no Rio de Janeiro e na Bahia.
“Nem só inteligência, nem só força”, destacou o ministro em sua declaração. Ele abordou o argumento comum de que é necessário um “plano nacional” abrangente para lidar com a segurança pública, em vez de soluções pontuais. Flávio Dino agradeceu pela sugestão, mas observou que já existe uma Política Nacional de Segurança Pública aprovada por lei, que está sendo implementada com planos, programas e ações coordenadas, incluindo medidas emergenciais.
O ministro enfatizou a importância da cooperação entre o governo federal, os estados e os municípios, destacando que não deve haver hierarquia ou interferência indevida entre essas esferas de governo.
Em relação à questão do controle de armas, Flávio Dino rejeitou a ideia de que o governo federal esteja agindo lentamente nesse aspecto. Ele instou os críticos a examinarem os números e a considerarem os decretos sucessivos emitidos em questão de meses.
A situação na Bahia, onde ocorreram operações policiais com um alto número de mortes, tem sido um ponto focal das críticas à gestão da segurança a nível nacional. O ministro também enfatizou a importância da cooperação entre o governo federal e os estados para abordar essa questão.
Em pesquisa recente do Instituto Atlas, a segurança pública foi avaliada como a área de pior desempenho do governo pelos eleitores.
