Quinze anos após o término da trilogia “High School Musical”, a Disney decidiu nos dar um vislumbre de como estão os personagens principais da trama, Troy Bolton (Zac Efron) e Gabriella Montez (Vanessa Hudgens).
Ao longo das quatro temporadas de “High School Musical: The Musical, The Series”, uma série inspirada na franquia de sucesso, vários membros do elenco original participaram da atração. No episódio final, a série quebrou um recorde de participações especiais, com cenas incluindo Lucas Grabeel e Corbin Bleu, intérpretes de Ryan e Chad, bem como Monique Coleman (Taylor), Kaycee Stroh (Martha), Bart Johnson (Coach Jack Bolton) e Alyson Reed (Senhora Darbus).
No entanto, apesar dos muitos pedidos dos fãs, Efron e Hudgens nunca retornaram aos corredores do East High, pelo menos fisicamente. Na conclusão da trama, Corbin revelou como está a vida dos personagens, quinze anos após decidirem frequentar faculdades próximas. O casal continua junto, mas talvez esteja enfrentando alguns problemas. “Troy e Gabriella estão em terapia de casal”, contou Bleu. Parece que “eles estão todos juntos nessa” – pelo menos por enquanto. O ator também compartilhou mais sobre o futuro de outras figuras icônicas do universo de HSM. “Chad está casado com Taylor. Martha é uma coreógrafa de renome mundial. Ryan tem um parceiro e está feliz”, detalhou. O diretor da série, Tim Federle, também explicou que as agendas de Zac e Vanessa impediram que eles se reunissem com os antigos colegas de elenco. “Vanessa [e Zac] existem em nosso universo, mas não em nossas telas”, afirmou.
A verdade sobre Ryan Evans Esse não é o primeiro detalhe que veio à tona sobre os personagens originais. Recentemente, em entrevista à Variety, o diretor Kenny Ortega finalmente confirmou que Ryan Evans (Grabeel) é gay. “Decidimos que o personagem Ryan em High School Musical, o irmão gêmeo de Sharpay, provavelmente se assumiria como gay na faculdade. Era menos sobre sair do armário e mais sobre se permitir ser quem ele realmente é.” Entre os fãs, a sexualidade de Ryan sempre gerou dúvidas… mas até então, eram apenas suposições.
Segundo Ortega, apesar do “progressismo” da Disney, ele sentiu que seria delicado apresentar um personagem abertamente gay em 2006. “Tenho que ser sincero… Eu estava preocupado, porque era direcionado a famílias e crianças, que talvez a Disney ainda não estivesse pronta para cruzar essa linha e entrar nesse território”, comentou. Por fim, Kenny optou por seguir a trajetória do personagem da maneira como o conhecemos – em vez de abordar abertamente sua sexualidade. “Então, eu mesmo assumi a responsabilidade de fazer as escolhas que sentia que os espectadores perceberiam. Eles veriam, sentiriam, saberiam e se identificariam com isso. E foi o que aconteceu”, revelou ele.
