O Observatório Nacional dos Direitos Humanos está se preparando para consolidar diversas bases de dados, abrangendo uma ampla gama de informações, incluindo as comunidades LGBT+, pessoas em situação de rua, crianças e adolescentes, idosos, indivíduos com deficiência e aqueles que vivem em situação de rua, entre outros. Esses dados estarão disponíveis ao público por meio de uma plataforma digital.
Essa nova ferramenta será supervisionada pelo Ministério da Defesa dos Direitos Humanos e deverá servir como base para orientar ações do governo, em colaboração com estados e municípios. Além disso, espera-se que os dados disponíveis na plataforma incentivem a realização de pesquisas adicionais.
Na quinta-feira, dia 14, o Ministério da Defesa dos Direitos Humanos divulgou um relatório sobre a população em situação de rua, utilizando dados do Cadastro Único (CadÚnico). Em 2022, o Brasil contabilizou 236,4 mil pessoas vivendo nessa condição, o que equivale a um em cada mil brasileiros.
Entretanto, a implementação desse observatório pode enfrentar desafios técnicos e problemas relacionados à qualidade dos dados coletados durante os quatro anos do governo de Jair Bolsonaro, devido ao enfraquecimento de órgãos públicos responsáveis por reunir essas informações, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).