Qual a melhor opção para levar dinheiro em viagens internacionais?

Ana Priscila
Ana Priscila
Tempo de Leitura 3 min

A alta do dólar comercial, que encerrou o pregão desta quarta-feira (26) em R$ 5,51, o maior valor em dois anos e meio, preocupa viajantes com férias marcadas para julho. Para orientar sobre a forma mais eficiente de gastar no exterior, consultamos planejadores financeiros que destacaram as vantagens e desvantagens de cada opção.

Antes de apontar uma preferência, Letícia Camargo, planejadora financeira CFP pela Associação Brasileira de Planejamento Financeiro (Planejar), sugere que idealmente a compra da moeda estrangeira seja feita aos poucos. “Se não foi possível e a viagem está marcada, é preciso considerar que o valor em reais será convertido em uma quantidade menor da moeda estrangeira devido à alta do dólar”, explica.

Aqui estão as avaliações de cada método:

Cartão pré-pago de viagem

Nayra Sombra, planejadora financeira CFP pela Planejar, prefere o cartão pré-pago de viagem, conhecido como “travel money”. A principal vantagem é a fixação da taxa de câmbio no momento da carga, o que protege contra futuras flutuações cambiais. Além disso, é amplamente aceito e pode ser recarregado, se necessário. No entanto, há despesas como taxas de recarga, saques e inatividade.

Cartão de crédito

O cartão de crédito oferece conveniência e segurança, com possibilidade de bloqueio rápido em caso de perda ou roubo. Muitos cartões também oferecem programas de recompensa e seguros de viagem. Porém, a taxa de câmbio utilizada é a do fechamento da fatura, sujeita a variações cambiais. Aplica-se o mesmo IOF de 4,38% sobre compras no exterior.

Conta global

Conta global ou internacional permite abrir uma conta corrente no Brasil com taxa de câmbio geralmente mais favorável do que a do cartão de crédito. É uma opção para gerenciar saldo em dólares através de aplicativo, com IOF de 1,1%. No entanto, pode haver custos de manutenção e tarifas para transferências.

Dinheiro em espécie

É recomendável levar dinheiro em espécie para pequenas despesas e emergências, mas em quantidades reduzidas devido ao risco de perda ou roubo. Permite saber antecipadamente o câmbio, com IOF de 1,1% em casas de câmbio. Distribuir o dinheiro entre diferentes locais é uma precaução adicional.

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