Na noite de quinta-feira (11), autoridades da Casa Branca elogiaram a aguardada entrevista coletiva do presidente dos EUA, Joe Biden, como um sucesso, destacando sua abordagem firme sobre questões internas e externas. Um funcionário sênior da administração afirmou à CNN que Biden demonstrou domínio sólido dos temas abordados.
Um membro da campanha de Biden, comentando sobre a habilidade do presidente em lidar com questões complexas de política externa, lamentou que essa performance não tivesse sido vista no debate da CNN duas semanas atrás.
Apesar das avaliações positivas da Casa Branca e da equipe de campanha, alguns democratas expressaram ceticismo quanto ao impacto duradouro da entrevista coletiva. Um congressista democrata descreveu a ocasião como “muito pouco, muito tarde”, reconhecendo a força de Biden no evento, mas questionando sua capacidade de abordar questões de longo prazo e garantir uma vitória futura.
Enquanto a entrevista coletiva pode ter acalmado alguns apoiadores preocupados, o senador Chris Coons de Delaware, copresidente da campanha de Biden, preferiu não especular sobre a opinião de seus colegas.
Por outro lado, o deputado Steve Cohen exortou seus colegas democratas a apoiar Biden, rejeitando chamados de renúncia e criticando a dissidência interna como potencialmente benéfica para Donald Trump.
Os deputados Jim Himes e Scott Peters foram os primeiros a pedir publicamente que Biden desistisse de concorrer à reeleição, citando preocupações sobre seu legado e a necessidade de enfrentar efetivamente a ameaça representada pelo MAGA de Trump em 2024.
Em suma, enquanto a entrevista coletiva foi vista como um passo positivo pela administração de Biden, as reações dentro do partido revelam divisões significativas sobre o caminho à frente para os democratas nas próximas eleições.
