“Enfrentei meus piores medos.” Com essas palavras, Reynaldo Gianecchini descreveu a experiência transformadora de interpretar uma drag queen no musical ‘Priscila, a Rainha do Deserto’, em cartaz em São Paulo.
Durante sua participação no Domingão, onde atuou como jurado na semifinal do Dança dos Famosos, Gianecchini refletiu sobre esse projeto que marcou um ponto de virada em sua carreira:
“Foi um processo de superação pessoal. Tive que encarar meus maiores temores e me expor de forma vulnerável e autêntica, descobrindo força em minhas fraquezas e limitações,” destacou o ator.
Ele também mencionou as críticas que recebeu antes mesmo da estreia, vindas de vários segmentos:
Houve resistência dos homofóbicos, que não queriam ver o galã da TV nesse papel; da comunidade dos musicais, que achava que eu estava usurpando o lugar de um deles; e de alguns membros da comunidade LGBT, que questionavam minha capacidade de representá-los adequadamente. Mas o que é maravilhoso é que, ao apresentarmos esse espetáculo, todas essas críticas se dissipam. No palco, o que realmente importa é a celebração da arte e de nossa presença.
Diego Martins, que compartilha o palco com Gianecchini, elogiou a dedicação do ator em mergulhar profundamente na personagem, sua humildade em buscar orientação e sua coragem em expor ao público a vibrante cultura drag:
“Giane traz a arte drag para o centro das atenções, longe de qualquer marginalização,” resumiu Diego.
Com essa produção, Reynaldo Gianecchini não apenas desafiou estereótipos, mas também destacou a importância de abraçar a diversidade e celebrar a arte em todas as suas formas.