Relatórios indicam que Moscou acusou Kiev de lançar um ataque aéreo contra a sede presidencial na capital da Rússia.
Fotografias revelam um drone se aproximando do Kremlin antes de ser destruído. Em resposta, a OTAN expressou preocupação com possíveis ataques de retaliação na Europa e nos Estados Unidos. Na quarta-feira (3), a Rússia afirmou que a Ucrânia fez uma tentativa frustrada de atingir o Kremlin, sede de seu governo em Moscou, com dois drones militares.
O objetivo pretendido era assassinar Vladimir Putin, o presidente russo. Na noite desta terça-feira (2), ocorreu uma tentativa de ataque, segundo Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin. No entanto, as forças do Kremlin conseguiram interceptar os drones e impedir o ataque.
De acordo com a agência de notícias russa RIA, o Kremlin considera o incidente um ato premeditado de terrorismo e, portanto, acredita que tem o direito de responder. O presidente do parlamento russo pediu a aniquilação do regime de Kiev com base no suposto ataque.
As acusações foram negadas por Volodymyr Zelensky, o presidente da Ucrânia.
“Nós não atacamos o Putin, ou Moscou. Isso é uma tarefa para os tribunais. Nós lutamos dentro do nosso território”, disse Zelensky, em visita à Finlândia nesta quarta-feira.
A OTAN expressou preocupação com possíveis ataques de infraestrutura na Europa e nos Estados Unidos, citando Moscou como uma fonte potencial de retaliação.
O chefe de inteligência da organização alerta que a sabotagem dos gasodutos da Europa no mar é um risco significativo nos próximos dias. Os Estados Unidos afirmaram que estão em processo de verificação da veracidade da acusação russa.
Enquanto a Ucrânia luta contra um novo ataque russo, surgiram relatos de um suposto ataque ao Kremlin. As regiões sul e central do país foram atingidas por mais de 25 ataques aéreos, disparando sirenes alertando sobre bombardeios em Kiev e em várias cidades centrais durante a tarde.