Senador Girão lista críticas a governo Lula e STF por acontecimentos recentes

Luiz Antônio
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O senador Eduardo Girão, do partido Novo do Ceará, fez um pronunciamento no Senado nesta segunda-feira, 11 de setembro, no qual expressou a necessidade de os cidadãos brasileiros voltarem às ruas para protestar contra o governo federal e o Supremo Tribunal Federal (STF), demonstrando sua insatisfação com o que ele considera arbitrariedades. Girão afirmou que tem ouvido diversos setores da população, independentemente de suas afiliações políticas, e apontou incertezas em relação ao rumo do país sob a liderança do presidente Lula.

O senador listou alguns eventos recentes que ocorreram na semana em que o Brasil comemora sua Independência e fez várias críticas. Ele mencionou a sugestão do presidente Lula de não tornar públicos os votos dos ministros do STF. Para Girão, ocultar os argumentos de cada ministro nas decisões colegiadas do STF privaria a população de um instrumento de fiscalização dos atos da Corte, especialmente em questões que afetam toda a sociedade brasileira.

Girão também criticou a postura de Lula diante das enchentes recentes no Rio Grande do Sul, alegando que o presidente não visitou a região afetada e preferiu participar de uma reunião do G-20 na Índia. Ele comparou essa atitude com a tomada por Lula em 2010, quando, no segundo mandato, optou por visitar o Nordeste em vez de uma reunião do G-20 devido a enchentes na região.

O senador manifestou desaprovação à decisão do ministro do STF Dias Toffoli de anular todas as provas oriundas do acordo de leniência firmado entre a empresa Odebrecht e a Operação Lava Jato, considerando-a “deplorável”. Ele destacou a importância fundamental da Operação Lava Jato no combate à corrupção no Brasil e criticou a tentativa de apagar esse escândalo histórico. Girão ressaltou que a Operação Lava Jato conseguiu recuperar mais de R$ 15 bilhões desviados dos cofres públicos, dos quais R$ 6 bilhões já foram devolvidos ao Brasil.

Ele também mencionou que a Associação dos Juízes Federais do Brasil e a Associação Nacional dos Procuradores da República emitiram notas oficiais contra a decisão de Toffoli, destacando a necessidade de coragem por parte das pessoas de bem diante dos abusos.

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