Na última quinta-feira (21), Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos no governo de Lula, deixou o grupo de advogados petistas no WhatsApp, conhecido como Prerrogativas, em meio a uma discussão acalorada. A controvérsia surgiu quando o ministro foi questionado sobre um suposto plano de privatização de presídios, que poderia envolver financiamento do BNDES. Uma advogada do grupo chamou essa ideia de “intolerável” e questionou como os ministros poderiam permitir tal “insanidade”, marcando Almeida e Fernando Haddad.
Silvio Almeida respondeu, afirmando que não era justo nem correto culpá-lo por uma proposta que sequer estava em sua mesa, expressando descontentamento pelo tratamento de irresponsabilidade que a mensagem da advogada insinuava. Posteriormente, abandonou o grupo. O ministro da Fazenda afirmou que não tinha conhecimento da proposta, mas se comprometeu a investigá-la.
Marco Aurélio Carvalho, coordenador do Prerrogativas, expressou seu apoio a Silvio Almeida, esperando que ele reconsidere sua decisão: “Espero que ele reavalie e o aguardarei de braços abertos. Silvio segue tendo meu carinho, a minha admiração e o meu apoio.”
Silvio Almeida justificou sua saída do grupo, destacando que desejava garantir a liberdade de crítica e a livre expressão de ideias, sem constrangimentos relacionados ao seu cargo no governo federal.
