Filha de uma mãe artista e de um pai engenheiro, Helena Rizzo nasceu em Porto Alegre e, desde cedo, demonstrou afinidade pela arte. Inicialmente, cursou brevemente a Faculdade de Arquitetura. No entanto, aos 18 anos, Helena decidiu explorar novos horizontes e mudou-se para São Paulo. Enquanto trabalhava como modelo, também começou a estagiar em restaurantes conceituados. Ela compartilhou com a Glamour: "Quando mudei de cidade, já tinha a intenção de ingressar na gastronomia."
Essa decisão foi definitiva. Durante uma viagem a Girona, na Espanha, Helena percebeu que a culinária podia ser uma forma de expressão artística, não apenas um trabalho mecânico. De volta a São Paulo, Helena recebeu uma proposta de amigos para abrir um restaurante. Assim, em 2006, nasceu o Maní!
A partir desse ponto, sua trajetória foi marcada por sucessos. Em 2014, Helena Rizzo foi eleita a melhor chef mulher do mundo pela Revista Restaurant. Além disso, é a única mulher brasileira a receber uma estrela Michelin, um reconhecimento internacional importante. Em 2021, ela assumiu a posição de jurada no programa culinário MasterChef Brasil, transmitido pela Band, o que aumentou ainda mais sua visibilidade no país. Sobre a pressão de ser internacionalmente conhecida, ela reflete: "Tenho os pés no chão e sou consciente da efemeridade do nosso trabalho. A cozinha e esses prêmios são apenas um aspecto do nosso dia a dia."
Confira a entrevista completa de Helena Rizzo à Glamour!
"Quando eu me mudei para São Paulo, eu estava trabalhando como modelo, mas minha intenção já era entrar na gastronomia. Quando comecei a fazer estágios e trabalhar na área, acabei abandonando a moda completamente e me dediquei inteiramente à culinária."
"Eu sempre gostei de comida desde que era muito jovem. Sempre gostei de comer e cozinhar. Acredito que a parte estética da culinária se relaciona mais com as artes plásticas, que também fazem parte da minha família. Em relação à moda, talvez tenha influenciado na minha preocupação com a alimentação e a forma física, o que me levou a explorar o mundo das receitas e técnicas de preparação."
"Foi uma mudança significativa, até mesmo em minha rotina. Sempre estive muito ligada à cozinha, trabalhando lá todos os dias. Participar do MasterChef surgiu em um momento oportuno, no final da pandemia, e para mim, é um desafio, especialmente porque sou bastante tímida. Acho que, em parte, foi por isso que decidi me 'enfiar' na cozinha (risos). Também foi uma oportunidade de me conectar com o público e compartilhar minha paixão pela culinária."
"Acredito que, tanto na gastronomia quanto em diversas outras profissões, existe uma longa história de machismo e predominância masculina. As mulheres costumavam ser associadas ao aspecto mais doméstico e comum da culinária, enquanto o lado artístico e intelectual era dominado pelos homens. Embora isso esteja mudando, ainda há muito trabalho a ser feito. Estamos longe do ideal."
"Não vejo isso como um peso. Tenho os pés no chão e sou consciente da efemeridade do nosso trabalho. A culinária e os prêmios são apenas uma parte do nosso dia a dia. Encaro tudo com simplicidade, faço o que faço porque me sinto bem fazendo. Não sinto pressão, apenas prazer em exercer minha paixão pela culinária."
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