Tragédia no Havaí: Incêndios florestais deixam 36 vítimas fatais; moradores buscam refúgio no mar

Luiz Antônio
Tempo de Leitura 2 min

A ilha de Maui, situada no estado do Havaí, nos Estados Unidos, enfrenta uma devastadora série de incêndios florestais nos últimos dias, resultando em um triste saldo de pelo menos 36 vítimas fatais nesta quarta-feira, dia 9.

Tanto residentes quanto turistas foram forçados a escapar das chamas, levando alguns a buscar abrigo nas águas do mar para fugir da fumaça e das labaredas, sendo resgatados posteriormente pela Guarda Costeira. Diante dessa crise, a Cruz Vermelha Americana abriu um centro de acolhimento para aqueles que foram deslocados.

As trágicas perdas ocorreram na localidade de Lahaina, no Havaí, conforme informações divulgadas pelo condado de Maui.

Como resposta a essa situação crítica, a governadora do Havaí, Sylvia Luke, declarou estado de emergência, o que resultou no fechamento de estradas e escolas. A circulação foi permitida somente para os profissionais dos serviços de emergência.

Os incêndios, alimentados pelos ventos intensos do furacão Dora, que passou ao sul da região, pegaram a ilha de Maui de surpresa, deixando veículos carbonizados nas vias outrora movimentadas e pilhas de destroços fumegantes onde antigamente se erguiam edifícios históricos.

As chamas continuaram a consumir a paisagem durante toda a noite.

Relatos anteriores indicaram que 271 estruturas foram danificadas ou destruídas pelo incêndio, além de dezenas de indivíduos terem sofrido ferimentos.

De acordo com informações do Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA, as atuais proporções dos incêndios florestais são resultado da combinação de condições adversas, como vegetação seca, ventos fortes e umidade baixa.

A situação foi ainda mais agravada por um furacão que atingiu a região, contribuindo para ventos fortes e alertas sobre possíveis tempestades.

A Universidade do Havaí reportou que quase todos os anos algumas partes do arquipélago havaiano são afetadas por grandes incêndios. Entretanto, a intensidade dos incêndios deste ano é considerada excepcionalmente fora do comum.

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