É importante ficar atento, pois há previsão de chuvas intensas, incluindo nas regiões das capitais Porto Alegre e Florianópolis.
Embora este ciclone não deva ser tão forte quanto o que ocorreu em meados de junho, a passagem de uma frente fria e a posterior formação desse novo ciclone extratropical podem causar grandes volumes de chuva entre os dias 7 e 8 de julho. Estima-se que os acumulados fiquem entre 100 mm e 150 mm nas regiões da Grande Porto Alegre, Serra Gaúcha e Litoral Norte do Rio Grande do Sul, além de áreas do Sul e Leste de Santa Catarina, incluindo a serra e a região metropolitana de Florianópolis.
Ainda há incertezas em relação à localização e intensidade desse ciclone, assim como sobre o volume de chuva que ele poderá trazer. No entanto, é importante que a população esteja preparada para enfrentar várias horas de chuva intensa no final da semana, principalmente nas áreas leste/nordeste do Rio Grande do Sul e sul/leste de Santa Catarina.
Chuvas na faixa de 100 a 150 mm significam que, em um período de 48 horas, teremos pelo menos metade da média de chuva normal para o mês de julho nessas áreas. De acordo com o Inmet, as médias climatológicas de precipitação para julho, considerando o período de 1991 a 2020, são as seguintes: Porto Alegre: 163,5 mm, Torres: 121,8 mm, Bom Jesus: 128,4 mm, Caxias do Sul: 184,3 mm, Florianópolis: 100,8 mm, São Joaquim: 166,5 mm.
Além das chuvas intensas, um ciclone extratropical pode provocar rajadas de vento bastante fortes, dependendo da sua intensidade.
Recomenda-se ficar atento ao site da Climatempo e às redes sociais para obter atualizações sobre esse novo ciclone extratropical.