Esse artefato, considerado de grande valor histórico e cultural para os povos indígenas, deve retornar ao país no início de 2024.
A peça, que está atualmente em exposição no museu em Copenhague, é vista como um importante símbolo ancestral para os tupinambás. Para as lideranças desse povo indígena, trata-se de algo muito mais significativo do que apenas uma obra de arte ou um simples objeto. Acredita-se que o manto seja um elo com os antepassados e uma parte fundamental da identidade e da história do povo tupinambá.
A devolução do manto representa um marco importante no reconhecimento e na preservação do patrimônio cultural indígena brasileiro. Essa iniciativa contribui para fortalecer a valorização e o respeito às culturas ancestrais, além de abrir caminho para uma maior colaboração e diálogo entre as instituições culturais internacionais e as comunidades indígenas do Brasil.
O Museu Nacional, que abrigará o manto tupinambá, é uma instituição emblemática e representa um importante centro de pesquisa, educação e preservação da história e da cultura do país. A chegada desse artefato trará um enriquecimento significativo para o acervo do museu e permitirá que mais pessoas tenham acesso e possam conhecer a riqueza cultural dos povos indígenas brasileiros.
Essa restituição é um passo fundamental para a valorização e o reconhecimento dos direitos culturais dos povos indígenas, além de promover uma reflexão sobre a importância da preservação e do resgate de objetos e artefatos históricos que possuem um significado profundo para as comunidades indígenas.