A crescente utilização das telas por crianças e adolescentes na era digital tem implicações negativas para a saúde física, contribuindo para problemas como a obesidade infantil, dores de cabeça, insônia, distúrbios visuais precoces e até mesmo questões posturais. Para abordar essa preocupante situação, tivemos uma conversa esclarecedora com a psicóloga Ana Rique, que destaca a empatia e o diálogo como ferramentas essenciais para enfrentar o vício em telas entre os jovens.
Ana Rique ressalta a importância de os pais se recordarem de sua própria infância e adolescência ao abordarem esse tema. Ela defende a implementação de um controle sensato, em vez de uma proibição rígida, através de comunicação aberta e argumentação sólida. O gerenciamento e planejamento do tempo dedicado às telas são medidas fundamentais.
Além disso, a psicóloga fez críticas contundentes durante a entrevista quanto ao envolvimento dos jovens com jogos de videogame. Ela observa que muitos desses jogos têm como foco principal temas de violência e conflito, elementos inadequados e desnecessários que se repetem em diversas ocasiões. Ana Rique destaca que quando os adolescentes não são adequadamente orientados para lidar com frustrações e limites, podem acabar reagindo de maneira negativa, reproduzindo os comportamentos influenciados pelos jogos.
Diante desse cenário, é fundamental considerar a importância de uma abordagem educativa mais saudável em relação ao uso de telas, visando desenvolver habilidades de autorregulação e discernimento nas gerações mais jovens.