A equipe masculina de vôlei do Brasil enfrentou um desafio no Pré-Olímpico no Rio de Janeiro, conquistando uma vitória suada contra a Tchéquia no domingo, 1º de outubro. Um dos destaques do jogo foi Darlan, que utilizou um ritual conhecido pelos fãs de animes para potencializar suas habilidades.
Como um fã de Naruto, Darlan, jogador da seleção, se destacou especialmente em seus saques, contribuindo com cinco pontos diretos de saque dos 23 totais marcados na partida – tornando-se o maior pontuador do jogo. No entanto, o que chamou a atenção sempre que ele se preparava para sacar foram os movimentos com as mãos, conhecidos como ‘jutsu’.
Mas afinal, o que é esse ‘jutsu’?
Nos mangás e animes, formas populares de quadrinhos japoneses, o ‘jutsu’ é uma técnica que envolve movimentos rápidos das mãos. A ideia por trás desses gestos é manipular o chakra do personagem para liberar habilidades poderosas, como técnicas de luta e magia.
Os gestos específicos do ‘jutsu’ envolvem uma combinação de doze movimentos inspirados no zodíaco chinês, incluindo gestos como o cavalo, boi, coelho, rato e macaco. Acredita-se que essas combinações desencadeiem habilidades diferentes para quem as realiza.
A fonte de inspiração de Darlan, o mangá Naruto, foi publicada de 1999 a 2014 e narra a jornada de um jovem aprendiz de ninja em busca do sonho de se tornar um líder ninja. O ‘jutsu’ é a técnica pela qual Naruto e seus companheiros desenvolvem as habilidades necessárias para completar suas missões.
A ação de Darlan ao executar os movimentos do ‘jutsu’ antes de sacar viralizou nas redes sociais e animou a plateia que acompanhou o Brasil em uma vitória surpreendente no último set.
Curiosamente, Darlan compartilha a seleção brasileira de vôlei com seu irmão, Alan, que também atua na mesma posição. Após a partida, Darlan comentou sobre a experiência de jogar com o irmão: “É um sonho (jogar com o irmão). Eu não esperava que fosse acontecer, jamais tão cedo. É complicado, porque nós jogamos na mesma posição, então muito dificilmente estaremos em quadra juntos, mas um sempre ajuda o outro”, disse o atleta.
No vôlei masculino do Brasil, há outros exemplos recentes de familiares jogando juntos na seleção. Por muitos anos, Bernardinho treinou seu filho Bruninho na equipe brasileira, enquanto Gustavo, campeão olímpico em 2004, compartilhou a quadra com seu irmão Murilo.