Wagner Moura provoca polêmica ao dizer que americanos sentem “inveja” do Brasil por julgamento de Bolsonaro

Luiz Antônio
Luiz Antônio
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O filme O Agente Secreto, dirigido pelo pernambucano Kleber Mendonça e estrelado por Wagner Moura, foi escolhido nesta segunda-feira (15/9) para representar o Brasil na disputa pelo Oscar 2026. A cerimônia da Academia de Hollywood está marcada para março do próximo ano.

Na última semana, a produção teve sua estreia nacional no Recife, em clima de grande celebração. A recepção foi comparada a uma final de Copa do Mundo: aplausos calorosos e euforia marcaram a noite. Mas, segundo Moura, o clima foi bem diferente em apresentações recentes do longa em festivais internacionais, especialmente nos Estados Unidos.

Em entrevista à BBC News Brasil, o ator comentou que percebeu uma atmosfera contrastante fora do país:

“No Brasil, vemos as instituições funcionando, um crime contra a democracia sendo julgado pelo Supremo Tribunal Federal. Já nos festivais norte-americanos, o que sentimos foi quase uma tristeza, uma certa inveja dos americanos diante disso”, disse.

O comentário faz referência ao julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete integrantes de seu governo, incluindo nomes da alta cúpula militar, por participação em tentativa de golpe de Estado.

A fala de Moura rapidamente repercutiu nas redes sociais e na imprensa internacional, adicionando ainda mais carga política à campanha do filme, que agora entra oficialmente na corrida pelo Oscar.

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